O Produto Interno Bruto do Brasil registrou alta de 0,1% em 2014, o pior resultado desde 2009, quando o País foi solapado pela crise mundial. As riquezas brasileiras totalizaram R$ 5,32 trilhões. No quarto trimestre, a economia brasileira subiu 0,3% ante os três meses imediatamente anteriores. Mais uma vez, o PIB foi salvo pelo consumo das famílias, que avançou 0,9% no acumulado do ano. A indústria, com queda de 1,2%, e os investimentos produtivos, com contração de 4,4%, jogaram a atividade para baixo em 2014. No quarto trimestre, também o consumo das famílias fez a diferença, com aumento de 1,1%. Na ponta contrária, apareceram a indústria, com recuo de 0,1%, e os investimentos produtivos, que encolheram 0,4%. O setor de serviços mostrou fragilidade, com minguada alta de 0,3, devido ao fraco desempenho do comércio. Isso comprova que o modelo adotado pelo governo, baseado no consumo, se esgotou. Para 2015, o quadro será ainda pior. A perspectiva é de que o PIB aponte contração de 1%. O ano será de arrumação da casa. O governo foi obrigado a liberar os preços das tarifas públicas, que levaram a inflação acumulada em 12 meses para 8%, destroçando o poder de compra das famílias. A situação dos lares ficará pior por causa do aumento das taxas de juros pelo Banco Central. Já o arrocho fiscal reduzirá os investimentos públicos. A tentativa do governo é de salvar 2016. Por enquanto, os economistas estão pessimistas, uma vez que a confiança de empresários e consumidores está no chão. A perspectiva é de que, na melhor das hipóteses, o nível de atividade volte a melhorar no fim do ano. Mas não será uma travessia fácil, pois a indústria sofre com a falta de competitividade e a inflação não cederá tão cedo. (Fonte: Correio Braziliense)
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