Cotas para jovens aprendizes são porta de entrada para o mercado de trabalho

Cotas para jovens aprendizes são porta de entrada para o mercado de trabalho

Um amplo levantamento feito pelo Instituto Cíclica, em parceria com o Instituto Veredas, revela que quase 30% dos jovens entre 14 e 29 anos não têm oportunidade de estudo nem de trabalho. O estudo foi encomendado por várias fundações de apoio à educação no Brasil e divulgado em março deste ano. Outra pesquisa, esta do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e referente ao trimestre entre dezembro de 2022 e fevereiro de 2023, indica que 30,3% da população na faixa entre 18 e 24 anos está desocupada.

Os dados acima revelam que o primeiro emprego ainda é um grande desafio para a juventude brasileira, com ofertas escassas e na maioria delas é exigida experiência de quem se quer completou 18 anos. Por isso, oportunidades como as oferecidas pela Opus Incorporadora, que está com 15 vagas em aberto para jovens aprendizes (preferencialmente para a faixa entre 18 e 24 anos), precisam ser multiplicadas Brasil afora. A empresa em Goiânia atende ao que estabelece a Lei Federal 10.097 ou Lei da Aprendizagem, que determina que companhias de médio e grande porte devem ter em seus quadros de colaboradores um percentual de 5% a 15% composto por Jovens Aprendizes. 

Promulgada no ano 2000, a lei oportuniza aos jovens, dos 14 aos 24 anos, o acesso ao primeiro emprego e a possibilidade de desenvolver competências para o mundo do trabalho, enquanto as empresas têm a chance de contribuir para a formação dos futuros profissionais do país e descobrir novos talentos. A Opus Incorporadora tem em seu quadro de colaboradores várias histórias interessantes de funcionários que começaram sua carreira como jovens aprendizes. 

É o caso de Pedro Henrique Barbosa Andrade, que ingressou na incorporadora em agosto de 2021, trabalhando como jovem aprendiz na obra do Gyro Vaca Brava, empreendimento residencial da empresa. Na época,  ele conta que tinha 21 anos e já cursava Engenharia Civil. Oito meses depois de ter entrado na empresa, Pedro Henrique foi promovido a assistente de engenharia. Hoje, no último período da faculdade, ele foi novamente promovido ao cargo de analista de planejamento e produção. 

O jovem comemora o sucesso dentro da empresa, que em pouco tempo o valorizou e lhe deu novas oportunidades. “Pretendo continuar na Opus por vários anos, pois é uma empresa que me proporciona um aprendizado muito grande, e sempre dando o suporte necessário para evoluirmos profissionalmente e pessoalmente”, destaca. 

Crescimento profissional

O futuro engenheiro civil Gabriel de Paula Silva, tinha 19 anos quando em 2020 colocou o seu pé no mercado de trabalho ao ser contratado como jovem aprendiz pela Opus Incorporadora, para atuar na obra do Opus Trya, outro empreendimento da empresa em Goiânia. Hoje ele atua no cargo de analista de planejamento, no Departamento de Planejamento e Projetos de Obras da Opus. 

Gabriel conta que sua entrada na empresa lhe trouxe um aprendizado que jamais conseguiria na faculdade. “Estou imensamente satisfeito com a minha progressão profissional dentro da Opus. Ingressei como jovem aprendiz e, posteriormente, fui estagiário em dois departamentos diferentes. Essas experiências me permitiram desenvolver habilidades técnicas e competências essenciais para a minha carreira”, ressalta. 

Desenvolvimento

Segundo a psicóloga Jenaína Dacheri do Departamento de Recursos Humanos da Opus Incorporadora, os jovens que chegam à empresa têm a oportunidade de desenvolver habilidades que muitas vezes eles mesmos desconheciam, assim como também podem experimentar sua real vocação. “A Opus é uma empresa que disponibiliza um espaço de conhecimento não apenas por uma determinação legal, mas por acreditar que é possível formar e reter talentos para a própria incorporadora”, explica ela. 


A psicóloga ressalta que além do cumprimento das cotas exigidas pela  Lei da Aprendizagem, a oferta de vagas na empresa, para jovens aprendizes, têm crescido pois há muitos canteiros de obras na cidade que aproveitam essa mão de obra. Ela explica que para o estudante, a vantagem de ser um jovem aprendiz é que, além de um ganho financeiro maior do que oferece um estagiário, que muitas vezes paga apenas um auxílio de custos, ele tem acesso a todos os direitos trabalhistas. Para aqueles jovens aprendizes que cursam Engenharia Civil, e são maiores de 18 anos, a Opus oferece a oportunidade de realizar também o estágio obrigatório do curso.


Entenda a diferença

Para quem tem dúvidas entre os programas de estágio e de jovem aprendiz, a principal diferença é que cada um é regido por uma legislação específica. No caso do Jovem Aprendiz, ele é um trabalhador que precisa estar estudando para ser empregado, não importa qual o grau de escolaridade. O regime de trabalho é de acordo com a CLT e o contrato de trabalho não pode ser superior a dois anos. 

Já o estagiário é um estudante que passa a trabalhar em uma empresa para começar a desenvolver atividades relacionadas à sua área de formação. O estagiário tem responsabilidades e carga horária definidas em um termo de compromisso assinado entre ele, empresa e instituição de ensino. Segundo a Lei do Estágio, estão entre os direitos do estagiário férias de 30 dias a cada 12 meses trabalhados, salário e vale-transporte em caso de estágio não obrigatório, seguro contra acidentes pessoais, carga horária máxima de 6 horas diárias ou 30 horas semanais. 

Apesar das diferenças legais entre estagiários e os jovens aprendizes, a psicóloga Jenaína Dacheri diz que na Opus ambos têm o mesmo tratamento e a expectativa da empresa é de que eles se transformem em futuros colaboradores efetivos. “Tratamos da forma mais horizontal possível, para eles terem contato com todo mundo do trabalho e cresçam profissionalmente conosco”, finaliza. 

Fonte: Assessoria

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