O nível de emprego na construção caiu 2,20% em novembro na comparação com outubro, a 26ª queda consecutiva. Em 12 meses o saldo negativo é de 437 mil postos de trabalho (-14,5%) deixando o estoque de trabalhadores no setor em 2,582 milhões. Em Os dados são da pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O agravamento do desemprego na construção em novembro, com o fechamento de mais de 58 mil postos de trabalho, já era esperado, segundo o presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto. “Além da queda contínua no volume de obras, os dois últimos meses do ano sazonalmente se caracterizam como um período de redução do nível de emprego no setor, pois muitas obras são concluídas e novas serão iniciadas somente no ano seguinte”, afirma.
O que preocupa o presidente do SindusCon-SP, entretanto, é a continuação da queda dos indicadores de atividade dos segmentos antecedentes de novas obras: preparação de terrenos e engenharia e arquitetura, que em novembro caíram 3,73% e 1,87%, respectivamente. “Trata-se de um claro sinal de que o volume de novas obras continuará se reduzindo nos próximos meses, o que deverá desempregar ainda mais gente no setor da construção. Precisamos urgentemente de medidas emergenciais e mais reformas microeconômicas para reverter esse cenário”, diz.
Segmentação
Por segmento, preparação de terreno e infraestrutura registraram as maiores quedas em novembro na comparação com o mês anterior, 3,73% e 3,31% respectivamente. No acumulado do ano, contra o mesmo período do ano anterior, o segmento imobiliário segue apresentando a maior queda (-17,66%), seguido por preparação de terreno (-14,77%).
A deterioração do mercado de trabalho afeta quase todas as regiões do Brasil, sendo que os piores resultados foram observados no Norte (-3,71%) e no Centro-Oeste (-2,67%). (Fonte: Sinduson-SP)
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