Ampliaram-se, em abril, os indicadores positivos do mercado imobiliário paulistano, avaliados na Pesquisa do Mercado Imobiliário do Sindicato da Habitação (Secovi-SP). É sinal de que a retomada observada em levantamentos anteriores começa a se confirmar, com a ressalva de que o mesmo não se verifica nos demais municípios da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP).
Três fatos promissores se destacam na pesquisa do Secovi-SP. Primeiro, as vendas acumuladas em 12 meses (maio de 2018 a abril de 2019) atingiram 31,7 mil unidades, melhor resultado dos últimos 9 anos. Em igual período dos últimos 15 anos, esse indicador só foi melhor em 2008 e 2010.
Segundo, foram lançadas 3.136 unidades na cidade de São Paulo, volume 50,7% superior ao de março de 2019 e 161,1% maior que o de abril de 2018, segundo informações coletadas pela Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp) e distribuídas pelo Secovi-SP.
Terceiro, o número de unidades lançadas em períodos de 12 meses atingiu 39,6 mil em abril, segundo melhor resultado para o período nos últimos 15 anos, só superado em 2008.
Não há sinais de euforia no mercado, notando-se que os preços têm acusado, em geral, variação positiva apenas em termos nominais (sem descontar a inflação). Isso ocorre, até aqui, apesar da oferta insatisfatória de áreas edificáveis na capital, o que tem levado algumas construtoras a lançar empreendimentos até em avenidas de grande circulação, o que era pouco comum no mercado paulistano.
Os dados menos satisfatórios aparecem na RMSP, excluída a capital, com apenas 248 unidades vendidas em abril de 2019, queda de 33,2% em relação a março e de 40,5% comparativamente a abril de 2018. Em 12 meses, apenas 8,3 mil unidades foram vendidas na área. O desemprego e o aperto financeiro das famílias de baixa renda explicam o recuo do setor em locais periféricos.
Dada a importância da construção civil para a economia, a tendência positiva registrada entre fevereiro e abril propicia alívio para o setor. Mas será necessária a oferta adequada de recursos para a habitação social.
Além disso, como notou o presidente em exercício do Secovi-SP, Caio Portugal, a perspectiva de aprovação da reforma previdenciária criará um ambiente favorável aos investimentos, inclusive imobiliários.
Fonte: Estadão
Publicações relacionadas
Com mais de 20 anos de experiência em direito imobiliário, Melazzo assume liderança do CONJUR com compromisso de fortalecer iniciativas da construção civil no campo jurídico
Lançamento da Sousa Andrade Urbanismo em parceria com a Sobrado Urbanismo, a Fazenda Lumiar é um destino de lifestyle campestre, com design contemporâneo e lazer completo
Evento realizado em 26 de junho reuniu associados para esclarecimentos sobre as novas diretrizes da Prefeitura de Goiânia referentes ao TDC e à OODC
Promovido pela Sousa Andrade Construtora no Setor Marista, Pet & Prosa promete diversão, dicas e sorteios para os bichinhos de estimação