PIB DO BRASIL CRESCE 1% NO 1º TRIMESTRE DE 2017, APÓS OITO QUEDAS SEGUIDAS

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1% no 1º trimestre deste ano, se comparado com o quarto trimestre de 2016. De acordo com a pesquisa, o setor da construção cresceu 0,5% no período e a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) encolheu -1,6%. O resultado nesta base de comparação traz um pequeno alívio, pois mostra que 2017 se iniciou com o setor e o país acelerando, apesar de em ritmo fraco. Em relação ao mesmo trimestre de 2016, o Brasil encolheu -0,4%; a construção civil -6,3% e a FBCF -3,7%. Pela pesquisa, a construção registrou redução de 9,5% da sua ocupação e decréscimo nominal de 3,3% das operações de crédito do sistema financeiro o que mostra a redução da atividade. A queda da construção também explica, segundo o IBGE, a queda do investimento. Nos 12 meses anteriores a março de 2017, o Brasil encolheu -2,3%; a Construção -5,5% e a FBCF -6,7%. A taxa de poupança subiu de 13,9% para 15,7% do PIB, provavelmente por conta da queda da inflação e da redução do consumo das famílias diante da incerteza em relação ao futuro. Já a taxa de investimento passou de 16,8% para 15,6% do PIB, uma nova redução que reduz as potencialidades de sustentar um crescimento mais robusto do país nos próximos meses. A forte recessão verificada nos últimos dois anos (ou oito trimestres negativos consecutivos) dá sinais de ter se encerrado, mas o caminho da recuperação será longo, pois neste período a renda do país encolheu enquanto a população continua crescendo, portanto, teremos que repartir um “bolo” menor para uma quantidade de pessoas maior e com mais carências de moradia, saúde e educação, na conjuntura de um Estado engessado pelos gastos com pessoal, principalmente na previdência. Para a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), sem as reformas, principalmente a previdenciária, será difícil recuperar níveis de crescimento, de investimento e de renda para atender as necessidades da sua população.(Fonte: CBIC Hoje)

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