PERCENTUAL DE FAMÍLIAS BRASILEIRAS ENDIVIDADAS CHEGA A 57,9% EM MARÇO

Resultado é 1,7 ponto percentual maior que em fevereiro. Do total, 9,8% disseram não ter como pagar as dívidas adquiridas. Neste mês de março, o percentual de famílias endividadas alcançou 57,9%, uma alta de 1,7 ponto percentual em relação ao mês anterior. É o que aponta a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada nesta terça-feira, 28, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Segundo a entidade, apesar do avanço mensal, o indicador permanece abaixo dos 60,3% registrados no mesmo período do ano passado. Isso significa, de acordo com a CNC, que segue fraco o ritmo de concessão de empréstimos e financiamentos no país. A inadimplência também cresceu de fevereiro a março. Segundo a pesquisa, a proporção das famílias que possuem dívidas ou contas em atraso aumentou de 23% para 23,7%. Na comparação anual, no entanto, houve queda. O percentual era de 23,5% em março de 2016. A pesquisa mostrou também que 9,9% das famílias disseram que não terão como pagar as dívidas e que, portanto, permanecerão inadimplentes. Segundo a CNC, este é o maior patamar do indicador desde janeiro de 2010, quando estava em 10,2%. Também houve leve aumento na proporção de famílias que se declararam muito endividadas: de fevereiro para março, o percentual subiu de 14% para 14,2% do total de famílias. Cartão de crédito O atraso no pagamento do cartão de crédito permanece como o principal causa do endividamento, sendo apontado por 76,6% das famílias endividadas. Em seguida, aparecem os carnês (15,1%) e, em terceiro, financiamento de carro (10,2%). Ainda segundo a pesquisa, o tempo médio de atraso para o pagamento de dívidas foi de 64,8 dias em março de 2017, acima dos 62,6 dias de março de 2016.Em média, o comprometimento com as dívidas foi de 7,1 meses, sendo que 33,8% das famílias possuem dívidas por mais de um ano. Entre aquelas endividadas, 22% afirmam ter mais da metade da sua renda mensal comprometida com o pagamento de dívidas. (Fonte: Valor Econômico).

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