MERCADO IMOBILIÁRIO REGISTRA LEVE QUEDA EM VENDAS NO 1º SEMESTRE

No 1º semestre de 2020, o mercado imobiliário registrou queda de 2,2% no número de unidades vendidas em todo o país, na comparação com o 1º semestre de 2019. Porém as vendas cresceram nas regiões Sul, Norte e Nordeste, com aumentos de 15,1%, 10,3% e 6,2% respectivamente. A maior queda foi observada na região Centro-Oeste, com -12,8%, seguida pelo Sudeste, com variação negativa de 9,6%.

Os dados são referentes ao estudo Indicadores Imobiliários Nacionais do 2º trimestre de 2020 realizado e divulgado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional). A pesquisa abrangeu 132 municípios, sendo 19 capitais.

Considerando apenas o 2º trimestre — período mais afetado pela pandemia do novo coronavírus —, a queda foi de 23,5%, em todo o país, em relação ao mesmo período do ano anterior. Nas regiões Norte e Nordeste praticamente não houve variação, com -0,5% e +0,1%, respectivamente. Na região Sul, houve variação positiva de 5% (333 unidades).

As regiões mais afetadas foram Sudeste, onde o número de apartamentos vendidos foi 39,3% menor (9.321 unidades a menos), e Centro-Oeste, com queda de 22,9% (947 unidades a menos).

Para o presidente da CBIC, José Carlos Rodrigues Martins, a estabilidade no índice de vendas em plena pandemia é um dado bastante relevante e que comprova a força do setor. “Todo esforço que foi feito para a manutenção dos canteiros de obras funcionou. Tivemos uma queda de 2,2% nas vendas, o que é uma estabilidade total e demonstra como lidamos bem com a crise nesse período”, pontuou.

Enquanto as vendas sofreram quedas leves, houve grande diminuição no número de lançamentos. Adiamentos em função da pandemia levaram a uma queda de 43,9% no número de novos empreendimentos no 1º semestre de 2020, na comparação com o mesmo período de 2019.

No 2º trimestre de 2020, os lançamentos de imóveis (16.659 unidades) apresentaram uma queda de 60,9% na comparação com o 2º trimestre de 2019. Houve redução no número de unidades lançadas em todas regiões.

Fonte: Correio Braziliense

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