O Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta segunda-feira (9/1) mostra que a mediana para o índice oficial de inflação em 2016 foi de 6,38% para 6,35%
À espera da divulgação do IPCA consolidado de 2016, na próxima quarta-feira (11/1), os economistas do mercado financeiro alteraram suas projeções para a inflação. O Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta segunda-feira (9/1), mostra que a mediana para o índice oficial de inflação em 2016 foi de 6,38% para 6,35%. Há um mês, estava em 6,52%. Já o índice para 2017 passou de 4,87% para 4,81%. Há quatro semanas, apontava 4,90%.
Na prática, os economistas projetam uma inflação para 2016 dentro da margem perseguida pelo Banco Central. O centro da meta de inflação é de 4,5%, mas a margem de tolerância é de 2 pontos porcentuais (IPCA até 6,5%). Para 2017, o centro da meta também é de 4,5%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual (até 6,0%).
No Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado no fim de dezembro, o Banco Central atualizou suas projeções para a inflação e passou a estimar índice de 6,5% em 2016 - portanto, no teto da meta. Para 2017, o BC projeta inflação de 4,4% em seu cenário de referência.
Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2016 permaneceu em 6,35%. Na prática, isso significa que estas casas também enxergam uma inflação dentro da margem já em 2016. Para 2017, a estimativa foi de 4,51% para 4,55%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de, respectivamente, 6,49% e 4,55%.
Já a inflação suavizada para os próximos 12 meses foi de 4,80% para 4,84% de uma semana para outra - há um mês, estava em 4,88%. Entre os índices mensais mais próximos, a estimativa para dezembro de 2016 foi de 0,39% para 0,36%. Um mês antes, estava em 0,52%. Este dado também será divulgado oficialmente na quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No caso de janeiro, a previsão de inflação do Focus foi de 0,59% para 0,58%, ante 0,62% de quatro semanas atrás. (Fonte: Correio Braziliense)
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