GOIÂNIA TEM MAIOR ALTA NO PREÇO DE IMÓVEIS EM AGOSTO ENTRE 25 GRANDES CIDADES, DIZ PESQUISA

Goiânia teve a maior alta no preço de imóveis em agosto entre 25 grandes cidades, conforme apontou levantamento da FipeZap. A capital goiana registrou índice de 0,30% se comparado com o mês anterior. O setor imobiliário comemora os números e diz que eles comprovam que a "crise ficou para trás". Já os consumidores, apesar do reajuste, entendem que este é o momento para investir, até com receio de um aumento maior. Além disso, Goiânia ficou em terceiro lugar na avaliação dos últimos 12 meses, assinalando alta de 2,33%, atrás apenas de São Caetano do Sul (SP) e Vitória (ES). Para Roberto Elias, o presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), os dados são motivo para celebração no setor e mostram que a cidade está conseguindo vencer o mau momento econômico de todo o país. "É muito bom porque mostra que a crise ficou para trás. Tivemos um primeiro semestre de muitos lançamentos e as empresas estão nos passando que estão vendendo bem", disse ao G1. Ele afirma que o preço do metro quadrado em Goiânia - um dos menores do Brasil - também influencia na aquisição. Além disso, outros fatores, como as eleições e até mesmo o agronegócio, são responsáveis pela situação de momento. "O consumidor pensa em comprar antes das eleições porque com um novo presidente as coisas podem mudar e não ser tão vantajoso. Apesar da alta, Goiânia tem uma posição regional e logística privilegiada. Neste ponto, o agronegócio é essencial. Pessoas de vários estados optam por terem uma base aqui", explica.  

Oportunidade de momento

Vendo uma oportunidade de mercado, a advogada Janaína Modesto dos Santos resolveu investir na compra de um apartamento que ficará pronto em 2021. Apesar da alta nos preços, ela garante que fechou negócio no momento certo. "Me desfiz de um imóvel que tinha adquirido em Anápolis para comprar este, em Goiânia. Preferi comprar agora antes que a situação mude e o preço aumente ainda mais. Caso o mercado oscile, lá na frente eu talvez não consiga o mesmo preço", destaca. Ela disse que pesquisou o mercado antes de fechar o negócio e que o preço e a credibilidade da construtora, além da localização, pesaram em sua decisão.   Fonte: G1 Goiás

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