EM FRANCA EXPANSÃO, FONTE SOLAR FOTOVOLTAICA VIVE BOOM NA ECONOMIA BRASILEIRA

Fatores como constantes secas, crise de energia no setor elétrico, aumento da conta de luz e a demanda pela diversificação da matriz energética no País fizeram com que o mercado de energia fotovoltaica vivesse um crescimento recorde em 2018. E a perspectiva para o início de 2019 é o segmento comece com o pé direito, com previsão de aumento de 300%. Segundo estimativas do governo, a tendência é que este mercado movimente U$ 100 bi até 2040.   Enquanto muitos setores da economia brasileira vivem um momento de recuperação, devido a tempos amargos vividos recentemente, a fonte solar fotovoltaica vive um crescimento considerável no Brasil, com benefícios econômicos, sociais e ambientais cada vez mais importantes.   Pensando num futuro que está muito mais próximo do que se imagina, o Instituto de Perícias e Educação Gerencial (INPEG), em parceria com a multinacional alemã TÜV Rheinland, realiza no dia 7 de dezembro, no Sindicato da Indústria da Construção do Estado de Goiás (Sinduscon), das 8h às 18h, o 1º Workshop do Centro-Oeste em Sistemas Fotovoltaicos, ministrado pelo gerente regional de certificação de produto da TÜV Rheinland Espanha, Vitor Rodrigues. O evento visa demonstrar uma variedade de conhecimentos técnicos para proteção de investimentos em Sistemas Fotovoltaicos (PV) e serviços em todas as etapas do projeto, desde o desenvolvimento, a qualificação, a inspeção, a certificação e a avaliação de desempenho da planta instalada.   Neste contexto, vale ressaltar que o País possui uma potência instalada de mais de 1,6 gigawatts (GW), total alcançado por menos de 30 países no mundo. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) projeta que a fonte deverá representar mais de 10% da matriz elétrica em 2030, enquanto hoje representa menos de 1%. Na geração distribuída solar fotovoltaica, o Brasil acaba de ultrapassar 350 megawatts (MW).   São 37 mil sistemas conectados à rede, que trouxeram mais de R$ 2,5 bilhões em novos investimentos desde 2012, proporcionando economia e sustentabilidade ambiental a 44 mil residências, comércios, indústrias, produtores rurais e prédios públicos, como escolas e hospitais.   Segundo mapeamento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o Brasil está entre os dez países do mundo que mais acrescentaram energia solar na matriz de geração no último ano. E ocupa a 30ª posição no ranking geral das nações com maior potência instalada em energia solar fotovoltaica. O País possui um dos melhores recursos solares do mundo. Enquanto o potencial técnico hidrelétrico nacional é de 170 Gigawatts (GW) e o eólico é de 440 GW, o potencial técnico solar fotovoltaico supera 28.500 GW, sendo maior do que o de todas as demais fontes combinadas.   A título de comparação, dados da Aneel e Absolar revelam que Minas Gerais é responsável por 23,8% da geração distribuída solar fotovoltaica, com potência instalada de 95,8 MW. Goiás ocupa o 10° lugar no ranking nacional, representando 3,2%, com produção de 12,9MW.   “Pressionados pelos custos da energia elétrica, os consumidores buscam opções para enfrentar os pesados aumentos nas tarifas. A geração distribuída solar fotovoltaica se destaca como uma solução competitiva e sustentável: os preços dos sistemas caíram 75% na última década e o tempo de retorno sobre o investimento diminuiu, trazendo reduções de até 90% nas contas de energia elétrica”, afirma o diretor do INPEG, Rivas Argolo.   Fonte: Assessoria

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