Dirigentes e empresários da construção civil entraram no corpo-a-corpo com deputados federais para defender a aprovação da reforma da Previdência. Na avaliação do setor, a aprovação da proposta dará mais segurança ao empreendedor e terá impacto positivo sobre a retomada dos investimentos, movimento essencial para a recuperação da economia brasileira. “Não estamos atuando como empresários, mas como empregadores”, disse José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), durante a Reunião com Líderes Empresariais realizada pelo presidente Michel Temer no Palácio do Planalto em 12/12. “Somos um setor que é puro investimento. Se não soubermos como será o futuro, se não houver previsibilidade, não há como investir”.
Em seu pronunciamento, Martins frisou que o setor vai encolher 6% em 2017. “É preciso olhar para o futuro e sair do imediatismo. É preciso pensar nos nossos filhos e netos. A sociedade brasileira já está madura para fazer essa mudança”, afirmou. Uma delegação de 60 empresários da indústria da construção participou da reunião em que os diversos setores da indústria opinaram sobre a conjuntura nacional e demonstraram apoio à aprovação da reforma.
“Se não aprovarmos a reforma teremos Estados e municípios com extrema dificuldade”, ponderou Robson Andrade, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI). “Nós estamos aqui para trabalhar pela reforma e temos confiança de que será aprovada”, acrescentou. Presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Antônio Megale afirmou que essa é uma de muitas reformas que criarão o ambiente de negócios favorável à retomada do crescimento brasileiro. “Essa reforma precisa ser feita agora. Quanto antes vier, melhor para todos nós”, defendeu.
Ministros e parlamentares participaram da reunião, em que foram expostos os benefícios da aprovação da reforma da Previdência. “A hora é agora. Por isso temos de aprovar neste ano”, disse o presidente Michel Temer. Para ele, sem a reforma haverá mais perda de empregos. O presidente da República destacou que a mudança nas regras da Previdência levará à economia de R$ 500 bilhões para os cofres públicos, abrindo espaço para a retomada do investimento em saúde, educação, infraestrutura.
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