Os bancos ganharam um incentivo para financiar mais de 80% do valor do imóvel. O Banco Central diminuiu a parcela que os bancos são obrigados a deixar parada no caixa para cumprir os requerimentos mínimos de capital nos financiamentos de maior valor. A decisão foi divulgada pelo BC logo após reunião do Conselho Monetário Nacional, realizada no dia 29 de outubro último, que definiu mudanças na regulação que reduz o risco de operações de crédito do sistema financeiro. Até agora, os bancos que financiassem pelo menos 80% do valor do imóvel, nas operações enquadradas como de varejo, eram obrigados a deixar 75% do empréstimo parado no caixa como requerimento de capital. Para operações mais caras, não consideradas como de varejo, a exigência subia para 100% do valor. Até o mutuário terminar de pagar o empréstimo, o banco não podia mexer nesse dinheiro. Agora, o BC autorizou que, quando o cliente começar a pagar as parcelas e estiver devendo 80% do imóvel, o banco deixe apenas 35% do total do empréstimo imobilizado. Dessa forma, a instituição financeira terá mais dinheiro para conceder novos financiamentos. Com a decisão, os financiamentos de pelo menos 80% do valor do imóvel passarão a ter o mesmo tratamento das operações abaixo desse limite, que tinham requerimento de capital de 35%. De acordo com o Banco Central, a mudança servirá como estímulo para os bancos ampliarem o limite de financiamento imobiliário. As novas regras, no entanto, não resultam em alteração para a Caixa Econômica, que concentra 70% do crédito imobiliário no País. No fim de abril, o banco reduziu, de 80% para 50%, o teto de financiamento pelo Sistema Financeiro da Habitação. Até então, a instituição era a única a financiar mais de 80% do valor do imóvel. No entanto, a decisão incentiva bancos privados que operam no ramo imobiliário a emprestarem mais. (Fonte: Agência Brasil)
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