ACESSO AO CRÉDITO AINDA NÃO VIVE UM BOM MOMENTO

Apenas o bom volume de recursos para financiamento imobiliário não é suficiente para fortalecer a cadeia da construção, dizem os empresários. A Sondagem da Construção da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) mostra insatisfação quando o tema é acesso ao crédito, entre eles recursos para investimento e capital de giro. "O acesso ao crédito em 2013 foi considerado mais difícil do que entre 2010 e 2012. O indicador médio do ano foi de 43,2 pontos, substancialmente abaixo do observado desde o início da pesquisa: 50,4 em 2010, 47,7 em 2011 e 47,6 em 2012", informa a pesquisa da entidade. Dificuldade de acesso a linhas de crédito não representa necessariamente menos recursos disponíveis, além de taxas e prazos não condizentes com a capacidade de pagamento das companhias. Parte significativa das empresas menores tem problemas na organização de seus dados financeiros e de adequação às exigências legais e ambientais, não consegue comprovar receitas e nem mesmo experiência em seus mercados de atuação, dizem os executivos. O estoque total dos recursos destinados para as empresas menores é difícil de mensurar, mas as instituições financeiras informam que se esforçam também para oferecer mais crédito e a custos menores em outras linhas destinadas às pessoas jurídicas de menor porte, como as de capital de giro e voltadas a investimento, mcluindo as da cadeia da construção. O Banco do Brasil tem se destacado nesse cenário. O banco finalizou 2013 com saldo R$ 99,9 bilhões na carteira de micro e pequenas empresas (MPE), alta de 12,37.. sobre o ano anterior, sendo que o financiamento de invéstimentos cresceu 25,2%, para R$ 32,41 bilhões. Já o saldo das operações de capital de giro atingiu R$ 65,34 bilhões, alta de 7,1%. Com cerca de 2,3 milhões de clientes desse porte, o que corresponde a mais de 96% do total das companhias clientes do banco, a intenção do Banco do Brasil é se manter como maior parceiro das MPE, diz Asclepius Ramatiz Lopes Soares, gerente-executivo de MPE do banco. Para tanto, tem investido em produtos, taxas e serviços para esse público. Em 2012, iniciou projeto de atendimento especializado, com a inauguração de uma agência direcionada às MPE. No ano passado, abriu mais duas e projeta mais três para este ano, afirma o executivo. (Fonte: Brasil Econômico)

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