As vendas de imóveis novos na cidade de São Paulo registraram alta de 28,9% em janeiro, na comparação com o mesmo mês de 2015, para 950 unidades, segundo pesquisa do departamento de economia e estatística do Secovi-SP (Sindicato da Habitação). Em relação a dezembro, no entanto, houve queda, de 66,8%. Apesar do aumento anual das vendas em termos de unidades, o mercado imobiliário de São Paulo teve contração de 5,4% no que se refere a valores monetários (Valor Global de Venda - VGV). O volume de vendas passou de R$ 411,6 milhões para R$ 389,5 milhões. Vale ressaltar que o montante reportado em dezembro foi de R$ 1,104 bilhão. "A queda do VGV está relacionada às dificuldades ocasionadas pela crise político-econômica, que atrapalha o ambiente de negócios e faz com que as empresas, para fazer caixa, ofereçam imóveis com condições mais atrativas e até com desconto no preço", explicou Emilio Kallas, vice-presidente de Incorporação. Com os dados apurados, o indicador Vendas sobre Oferta (VSO) de janeiro ficou em 3,4%, inferior ao reportado no mês anterior, de 9,6%. Em igual mês do ano anterior, a VSO estava em 2,70%. O VSO de 12 meses ficou em 42,0%. A cidade de São Paulo encerrou o mês de janeiro com uma oferta de 27.014 unidades disponíveis para venda, de acordo com o Secovi-SP. De acordo com dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), foram lançadas 956 unidades residenciais na cidade de São Paulo no mês de janeiro, volume 67,4% inferior a dezembro e 75,1% superior ao mesmo mês de 2015. No ano passado, o mercado imobiliário passou por um ajuste previsto pelo Secovi-SP, com redução de 37% dos lançamentos, o que significou 12,5 mil unidades a menos do que em 2014. Esta fase de ajustes poderá prolongar-se, criando incógnitas em relação ao comportamento do mercado em 2016. "É certo que a recuperação do setor vai depender muito dos rumos do País e da melhoria conjuntural, com aumento da confiança do consumidor e redução do estoque. Caso contrário, o mercado vai continuar a apresentar resultados aquém do esperado", afirmou o presidente do Secovi-SP, Flavio Amary. (Fonte: (Estado de Minas)
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