O déficit habitacional brasileiro caiu 6,27% em cincos anos em termos absolutos, passando de 5,59 milhões de residências necessárias, em 2007, para 5,24 milhões, em 2012. No período, houve um aumento de 12,6% no número de casas ? passando de 55,9 milhões para 62,9 milhões. Apesar da queda do déficit geral no Brasil, o indicador aumentou entre as famílias de baixa renda. Em 2007, segundo o Ipea, o déficit para quem tem renda familiar de até três salários mínimos era de 70,7% e, em 2012, subiu para 73,6%. Já no caso do excedente de aluguel (quando há comprometimento de 30% ou mais da renda), houve aumento de 30%, passando de 3,14% para 3,73% do total de residências do país. Em 2007, era 1,76 milhão e, em 2012, 2,29 milhões de casas. Especialistas explicam esse resultado como consequência da alta nos valores na locação, principalmente nas grandes capitais. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD-2012). O déficit habitacional brasileiro é um indicador da necessidade de reposição do estoque de moradias existentes, e é usado por diversos segmentos para nortear a política habitacional brasileira. Também houve queda nos quatro componentes da pesquisa. As habitações precárias (rústicas ou improvisadas) caíram 30%; a coabitação familiar (moradia em cômodos ou com a intenção de se mudar), 26%; e o adensamento excessivo em imóveis locados (imóveis alugados, com uma ocupação superior a três habitantes por cômodo) se manteve praticamente estável, passando de 526 mil residências para 510 mil. Segundo o Ipea, o aumento do gasto das famílias pode ser decorrente de acréscimos nos valores de aluguel, em alguma medida, atrelados à valorização imobiliária sentida pelas cidades brasileiras no período estudado. O levantamento mostra, ainda, que o déficit urbano manteve-se estável, ficando em 85%. Já o rural teve queda de 25%. São Paulo é o Estado com o maior déficit: 1,11 milhões de casas. No Rio, o déficit caiu 8,9%. (Fonte: O Globo)
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