O preço médio dos imóveis residenciais teve uma leve queda pelo oitavo mês seguido em agosto, segundo o Índice FipeZap. O indicador monitora o preço de imóveis anunciados para venda em 20 cidades brasileiras. Nos últimos 12 meses, os preços acumularam queda de 0,32%, enquanto a inflação subiu 4,29% no mesmo período.
Em agosto, a variação média ficou em -0,06%, colada na inflação esperada para o mês, de 0,00%, segundo o Boletim Focus do Banco Central.
No ano, o preço médio dos imóveis acumulou queda de 0,29%. Já nos últimos 12 meses, a desvalorização acumulada foi de 0,32%, enquanto a inflação acumulada no mesmo período foi de 4,29%.
Isso significa que, considerando a inflação, o preço médio dos imóveis sofreu uma queda real de 4,42% nos últimos 12 meses. Vale destacar que a queda real não é obtida com uma simples subtração. Para realizar o cálculo, é preciso dividir a oscilação dos preços pela variação da inflação.
Ainda vai demorar pelo menos alguns meses para os preços dos imóveis voltarem a subir. “A retomada da economia que esperávamos não aconteceu de forma forte e ainda nem vimos o mercado de trabalho reagir, a ponto da demanda por imóveis aumentar e pressionar os preços”, explica o economista Bruno Oliva, pesquisador do Índice FipeZap.
Por isso, compradores seguem com poder de barganha para negociar preço na hora de fechar a compra da casa própria.
Preço por cidade
O comportamento dos preços dos imóveis em agosto não foi homogêneo entre as cidades monitoradas pelo Índice FipeZap. Apenas 6 das 20 cidades monitoradas registraram aumento de preço acima de 0,1%. As altas mais expressivas foram observadas em Goiânia (0,30%), Salvador (0,26%) e Santo André (0,16%).
Por outro lado, os recuos mais expressivos foram notados em Florianópolis (-0,49%), Porto Alegre (-0,40%) e Niterói (-0,34%).
Em agosto, o valor médio de venda dos imóveis residenciais foi de 7.529 reais por metro quadrado. O Rio de Janeiro se manteve como a cidade com o metro quadrado mais elevado do país (R$ 9.494), seguida por São Paulo (R$ 8.7967) e pelo Distrito Federal (R$ 7.788).
Fonte: Exame
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