EMPREGO: CONSTRUÇÃO SE SALVA NO MERCADO EM BAIXA

A época de euforia na geração de emprego em Goiás dá sinais de ter chegado ao fim. Em julho, foram criados 2.023 postos de trabalho no Estado ? o menor saldo para o mês desde julho de 2003 e o mais baixo dentre todos os resultados já registrados desde o início de 2013. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Em julho, a geração de empregos foi 49,32% menor do que o mesmo mês de 2012 e 66,59% abaixo do índice registrado em 2011 em Goiás. Esse é o sétimo mês consecutivo em que o número de vagas criadas no mercado formal goiano registra recuo na comparação com 2012, o que confirma a tese da desaceleração na geração de empregos em 2013 em Goiás. Para analistas, o cenário é preocupante. Isto porque as contratações estão abaixo da média e as demissões vêm aumentando mês a mês. Os setores de atividade que mais contribuíram para o resultado positivo em Goiás foram indústria de transformação (1.363 postos), construção civil (494 postos) e comércio (140 postos). Mesmo positivos, os resultados estão abaixo da média histórica. A indústria, em média, gera mais de 2 mil postos por mês em Goiás. A construção civil, neste período de seca, costumava  alcançar um patamar de mais de mil vagas e o comércio superava as 2 mil vagas, sendo o principal gerador de empregos. (Fonte: O Popular)

 

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