CONSTRUÇÃO CIVIL CRIA 36 MIL NOVAS VAGAS DE EMPREGO EM OUTUBRO

A Construção Civil criou 36.296 empregos em outubro, o que representa 9% do total de vagas criadas no país no mês (394.989), de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado na quinta-feira (26) pelo Ministério da Economia.

Nos últimos 4 meses (julho a outubro), a Construção criou 174.216 empregos. No acumulado do ano, o saldo da construção é positivo em 138.409 empregos, enquanto o Brasil fechou 171.139 vagas em 2020.

Em relação a todos os setores da economia, o saldo entre contratações e demissões no mercado formal de trabalho no Brasil ficou positivo em 394.989 em outubro. O resultado é o melhor para o mês de outubro desde 1992, início da série histórica da pesquisa. O número veio melhor que o projetado por analistas do mercado financeiro, que previam abertura de 220 mil vagas.

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Pelo quarto mês consecutivo, o saldo de geração de empregos ficou positivo. Foram criadas 394.989 vagas com carteira assinada em outubro, resultado de 1.548.628 admissões e de 1.153.639 desligamentos. O resultado é recorde na série histórica iniciada em 1992.

O estoque, que é a quantidade total de vínculos ativos, em outubro chegou a 38.638.484, variação de 1,03% em relação ao mês anterior. No acumulado do ano, o saldo é negativo em 171.139, decorrentes de 12.231.462 admissões e de 12.402.601 desligamentos.

Dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas, quatro tiveram saldo positivo no emprego em outubro. O principal foi o setor de serviços, que abriu 156.766 novas vagas. No comércio foram criados 115.647 postos; na indústria, 86.426; na construção, 36.296.

Segundo o secretário do Trabalho, Bruno Silva Dalcolmo, em abril as admissões caíram e as demissões registraram alta, em função da crise gerada pela pandemia de covid-19. Esse efeito do início da pandemia levou o saldo de empregos formais a permanecer negativo ao longo do ano. “As admissões encolheram muito, chegaram a 40% do volume normal, durante o mês de abril. E houve pico de demissões também. Isso abriu um déficit grande no mês de abril. A partir daí, podemos notar uma progressiva retomada do ritmo normal da economia. Mas como as empresas demitiram muito durante o mês de abril e depois já estavam muito enxutas, é natural que as demissões perdessem ritmo”, disse.

Desempenho regional

O mês foi positivo nas cinco regiões do país: no Sudeste, o saldo ficou em 186.884 postos; no Sul, resultado de 92.932; no Nordeste, foram criados 69.519 empregos formais; no Centro-Oeste, 25.024; e no Norte, 20.658 vagas.

Também houve saldo positivo em todas as unidades federativas, com destaque para São Paulo (119.261 novas vagas), Minas Gerais (42.124) e Paraná (33.008). Em termos relativos, os estados com maior variação em relação ao estoque do mês anterior foram Santa Catarina, Ceará e Amazonas.

Fontes: Abrainc e Agência Brasil

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