O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu, na última semana, manter a taxa de juros da Selic em 13,75%. Pelo sexto encontro consecutivo, o Comitê optou por não mexer nos juros. A decisão foi unânime. Para a Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), essa estabilidade demonstra uma tendência da redução da inflação e do crescimento da economia brasileira.
“Diante desse cenário, investir em imóveis, em especial aqueles que estão sendo construídos, é um bom negócio, pois a redução das taxas de juros do financiamento imobiliário tendem, a médio prazo, a também sofrerem uma queda”, avalia o superintendente da entidade. Felipe Melazzo.
O comunicado emitido pelo Banco Central afirma que “o ambiente externo se mantém adverso”. Sobre o projeto do novo marco fiscal, o grupo cita “incerteza ainda presente sobre o desenho final a ser aprovado pelo Congresso Nacional e, de forma mais relevante para a condução da política monetária, seus impactos sobre as expectativas para as trajetórias da dívida pública e da inflação, e sobre os ativos de risco”.
Mas depois pondera argumentando que “a reoneração dos combustíveis e, principalmente, a apresentação de uma proposta de arcabouço fiscal reduziram parte da incerteza advinda da política fiscal”.
O Copom afirma ainda que, considerando a incerteza ao redor de seus cenários, “o Comitê segue vigilante, avaliando se a estratégia de manutenção da taxa básica de juros por período prolongado será capaz de assegurar a convergência da inflação.”
Sobre a Ademi-GO:
A ADEMI-GO (Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás) é uma sociedade civil de direito privado sem fins lucrativos, fundada em 28 de maio de 1986, quando aconteceu a publicação e registro do seu estatuto. A entidade congrega empresas do ramo de incorporação imobiliária e atua para garantir a sustentabilidade do mercado imobiliário no Estado de Goiás. Entre os objetivos estão orientar o consumidor como adquirir um imóvel; amparar os legítimos interesses das filiadas perante os poderes públicos e quaisquer órgãos ou entidades de direito público ou privado; realizar estudos e serviços de utilidade para seus associados; apoiar projetos de lei; apoiar estudos e decisões administrativas que atendam o desenvolvimento imobiliário; cooperar com órgãos de classe e entidades afins; promover ampla divulgação do imóvel como fator de bem-estar social e como aplicação segura e rentável das poupanças individuais e coletivas.