ISTOÉ DINHEIRO ANALISA OS FUNDOS IMOBILIÁRIOS

As placas de ?aluga-se? fincadas nos jardins dos edifícios comerciais e residenciais contam só parte da história que envolve inquilinos, proprietários e corretores. Há mais personagens: os gestores e os investidores dos fundos imobiliários. O enfoque é da edição desta semana da IstoÉ Dinheiro, com este dado explicativo: ?Lançadas há quase duas décadas, essas aplicações tornaram-se as queridinhas dos aplicadores nos últimos cinco anos, devido à boa rentabilidade e à isenção de Imposto de Renda sobre os rendimentos. A queda dos juros da renda fixa ao longo de 2012 e no início de 2013 proporcionou bons ganhos a quem comprou esses tijolos de papel. Nesse ano, o Ifix, índice da Bolsa que mede o desempenho desse segmento, indicou uma valorização de 35%, o que atraiu uma multidão de novos clientes. Em sua maioria investidores individuais, eles injetaram R$ 12 bilhões nos fundos imobiliários produtos ao longo de 2013?. Alerta, no entanto, a revista: ?No entanto, a alta inesperada das taxas de juros pelo Banco Central derrubou o preço das cotas dos fundos no mercado secundário e reduziu o retorno ponderado de muitos fundos. O que esperar para 2014? Segundo o consultor paulista Sérgio Belleza, especialista no assunto, o mercado ainda proporciona bons resultados para o investidor que for seletivo e, principalmente, paciente. Os prejuízos do ano passado foram um fenômeno de curto prazo, argumenta ele. A taxa de juros alta enfraquece a atratividade dos fundos imobiliários, mas eleva o preço dos imóveis e dos aluguéis, o que é vantajoso no médio e no longo prazo?. Complementa o consultor: ?Mesmo em um ano ruim, os FIIs renderam até 0,85% ao mês, algo em torno de 11% ao ano, com isenção de impostos. É um percentual muito maior que a Selic, de 10,5%. O investidor que comprou cotas de fundos de olho na rentabilidade e não as vendeu, não apenas não realizou um prejuízo, como tem uma boa oportunidade de investir mais.?

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