Depois do susto com a inflação de dezembro, o Banco Central manteve o ritmo de aumento dos juros. Em decisão unânime, a taxa Selic foi elevada nesta quarta-feira pela sétima vez seguida, de 10% para 10,5%. Apesar de o BC ter sinalizado em 2013 que a alta deste mês poderia ser menor, de 0,25 ponto porcentual, a divulgação, na sexta-feira, de que a inflação acelerou no fim do ano mudou o cenário. Com isso, o ritmo de alta das decisões anteriores foi mantido. Foi a primeira reunião do ano do Copom e o aumento já era esperado por analistas, pois a inflação de 2013, medida pelo IPCA, ficou em 5,91%, acima do que era esperado pelo próprio BC. Desde que iniciou o ciclo de aperto monetário para combater a inflação, o Copom já subiu a Selic em 3,25 pontos percentuais. Em comunicado, o BC deixou a porta aberta para um novo aumento dos juros em fevereiro, mas não se comprometeu com seu tamanho. Pressionado pela alta dos preços, o BC deixou em segundo plano o desempenho da economia, que encolheu 0,5% no terceiro trimestre do ano passado. Em dezembro, o IPCA marcou alta de 0,92%, maior índice para meses de dezembro de toda a série histórica do IBGE. No ano, o IPCA foi de 5,91%. A piora nos índices de preços será um dos principais temas da eleição de outubro. A elevação da Selic retomou a atratividade da poupança frente à maioria dos fundos de renda fixa. Fontes: Folha de S. Paulo, Brasil Econômico, O Estado de S. Paulo)
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