CENÁRIO INFLACIONÁRIO GERA PREOCUPAÇÃO NO BC

O Banco Central está preocupado com o cenário inflacionário de 2014. Além da defasagem dos preços administrados, que deverão subir, na média, quase o triplo do que aumentaram em 2013, há dúvidas relacionadas à taxa de câmbio. "Há muita incerteza em relação ao câmbio. Poderia melhorar mais a expectativa do que já melhorou, mas tem a expectativa do tapering (a redução gradual dos estímulos monetários nos Estados Unidos)", diz uma fonte oficial. No Congresso, o relator-geral da Lei Orçamentária Anual, deputado Miguel Corrêa (PT-MG), aumentou a previsão do salário mínimo,  a partir de 1º de janeiro de 2014, de R$ 722,90 para R$ 724,00. A medida terá um impacto de R$ 250 milhões na Previdência Social. O valor atual é de R$ 678,00. Segundo Corrêa, o incremento ocorreu para adequar o salário mínimo à revisão feita pelo IBGE em dezembro do PIB de 2012, de uma expansão de 0,9% para 1,0% na comparação com 2011.

Para evitar um repique inflacionário em janeiro, o governo adiou para 2015 o início da cobrança do reajuste das contas de luz com base nas "bandeiras tarifárias". A decisão, inesperada, foi anunciada nesta terça-feira pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e deve resultar em mais gastos para o Tesouro Nacional, que neste ano despendeu R$ 9,8 bilhões com o setor elétrico. O diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, defende que as distribuidoras de energia busquem reverter decisão tomada pelos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Mato Grosso do Sul de incidir a alíquota de ICMS sobre subsídios concedidos pelo governo federal que garantiram a redução média de 20% nas contas de luz neste ano. (Fonte: Valor Econômico)

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