CAIXA PREVÊ AUMENTO DE 15% NO CRÉDITO IMOBILIÁRIO

A Caixa Econômica Federal, que tem 68% do mercado de crédito imobiliário do País, espera fechar 2014 com mais de R$ 150 bilhões em empréstimos concedidos, um crescimento de cerca de 15% em relação ao ano passado, praticamente a metade do registrado no ano anterior. Em 2013, o banco atingiu R$ 134,9 bilhões em contratos de financiamento imobiliário, um valor 33% maior que o de 2012. A quantidade de contratos também foi superior à média dos anos anteriores. São cerca de cinco mil contratos assinados por dia nas agências de todo o País. Com isso, o banco fechou 2013 com 1,9 milhão de contratos. Em 2012, foram firmados 1,2 milhão. No Rio de Janeiro, apesar dos preços altos, o banco ainda não percebeu nenhuma retração. Ao longo de 2013, foram 73.675 imóveis financiados, correspondendo a R$ 12,6 bilhões em crédito, volume 22% maior que em 2012. Mais de 50% dos financiamentos foram feitos com recursos da poupança. As linhas de crédito do SBPE alcançaram R$ 7,8 bilhões, enquanto as operações com recursos do FGTS somaram R$ 2,1 bilhões e as com recursos do FAR, usados para os imóveis do programa Minha Casa Minha Vida, R$ 2 bilhões. A inadimplência também foi baixa. No Rio, ficou em 2,19%. Na média do País, a taxa é ainda menor: 1,47%. ?Estamos longe de ter uma diminuição na demanda por crédito imobiliário. Ainda não percebemos nenhum sinal disso?, diz  o superintendente regional da Caixa no Rio, José Domingos Martins, acrescentando que o tipo de contrato, com a alienação fiduciária, torna mais difícil a inadimplência. A relação de garantia não é tão favorável assim ao cliente. Ele sabe que pode perder o imóvel se deixar de pagar. Então, ele não vai correr esse risco. Além disso, a cada doze meses, o cliente tem a opção de ficar um mês sem pagar,  parcelando aquele valor ao longo das outras prestações do ano, sem aumentar o prazo total do financiamento. Apesar do otimismo, Martins não acredita em queda nos juros do crédito imobiliário esse ano. ?Afinal ? comenta -, o governo está procurando manter a inflação sob controle.? (Fonte: O Globo)

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