O Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP) classificou como uma decisão política ligada à campanha eleitoral o adiamento da terceira etapa do programa Minha Casa Minha Vida pela presidente Dilma Rousseff. Por esse motivo, a postergação do lançamento não preocupa o setor, que espera o anúncio ainda em junho com condições mais favoráveis do que haveria se o cronograma original fosse mantido pelo governo federal. O lançamento da fase 3 do Minha Casa Minha Vida estava programado inicialmente para a quinta-feira passada, 29. De acordo com fontes do setor de construção civil, o anúncio foi adiado porque o governo federal procura uma contraproposta à promessa do pré-candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, de construir 4 milhões de casas populares em quatro anos. A atual meta da presidente seria inferior a esse número, segundo essas fontes. Segundo o Secovi, qualquer que seja o presidente a ser escolhido nas eleições deste ano a construção de moradias populares deve continuar no País. Além da sinalização de Campos a respeito do Minha Casa Minha Vida, o pré-candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, recebeu material sobre política de Estado para a habitação elaborado por um painel do 86.º Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic), realizado há 15 dias em Goiânia. "O setor está otimista de que qualquer que seja o presidente a partir de 2015 a construção habitacional será prioridade", afirmou. O Secovi-SP estima em 5,5 milhões de moradias o déficit habitacional do País. (Fonte: IstoÉ Dinheiro Online)
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