De acordo com a Pesquisa do Mercado Imobiliário, realizada pelo Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP, em março foram vendidas 1.070 unidades residenciais novas na cidade de São Paulo. O volume é 16% inferior ao total vendido em março de 2015 (1.267 unidades) e 28% superior em relação a fevereiro (836 unidades). Com base nesses números, o primeiro trimestre do ano registrou a comercialização de 2.856 unidades residenciais na cidade de São Paulo. Apesar de ser 4,4% superior ao volume de vendas de igual período de 2015, o resultado ficou abaixo da média de 5,5 mil unidades escoadas entre 2004 e 2015. "Os primeiros três meses do ano mantiveram a tendência observada ao longo de 2015, de comercialização de unidades com tíquete baixo, predominantemente de 2 dormitórios, o que resultou na diminuição do montante vendido na cidade de São Paulo", considera Flavio Amary, presidente do Secovi-SP. De acordo com dados da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio), em março foram lançadas 565 unidades residenciais na cidade de São Paulo, volume 230% superior ao de fevereiro de (171 unidades). Comparado ao mesmo mês de 2015, a redução foi de 26,9% nos lançamentos. No primeiro trimestre deste ano, foram lançadas 1.692 unidades residenciais na Capital, representando uma queda de 23% em relação ao mesmo período de 2015 (2.191 unidades). Este período registrou a menor quantidade de lançamentos na cidade paulistana desde 2004, ano em que foi adotada a atual metodologia. "O baixo número de lançamentos está relacionado à falta de confiança no ambiente político-econômico do País, às alterações na legislação urbana (PDE e Lei de Zoneamento) e à necessidade das empresas em gerar caixa e diminuir as unidades em estoque", afirma Emílio Kallas, vice-presidente de Incorporação e Terrenos Urbanos do Secovi-SP. (Fonte: Secovi/SP)
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