A redução do limite de financiamento de imóveis usados, anunciada na última segunda-feira pela Caixa Econômica Federal como medida para alavancar a comercialização de imóveis novos e favorecer a construção, não animou o setor. “Nosso problema é mais sério. A iniciativa ajuda, mas não é a solução. O problema é conjuntural”, disse o presidente do SindusCon/SP, José Romeu Ferraz Neto. “Quando o País vai bem, com juros convenientes, cria-se um ambiente natural de confiança e as pessoas assumem o compromisso de comprar um imóvel. Não é preciso nem que a economia volte a crescer, mas sim que haja confiança do consumidor”, acrescentou o dirigente. A situação do segmento (em São Paulo) vem piorando desde o fim do ano passado. Levantamento do Sindicato, feito em parceria com a FGV, aponta que houve uma retração de 8,36% no número de empregados na construção no País nos últimos 12 meses encerrados em março. Foram fechadas 296,9 mil vagas no período. Na comparação com fevereiro, o recuo foi de 0,68% - o sexto consecutivo. “O governo tem condições de tomar ações que amenizem essa queda. Pode, por exemplo, colocar o Minha Casa Minha Vida 3 para funcionar e também ampliar as obras públicas, que não dependem tanto da demanda do consumidor, complementa o presidente do SindusCon. (Fonte: Folha de S. Paulo)
Publicações relacionadas
Mais verde, áreas comuns ao ar livre multiuso, que proporcionem mais contato com a natureza, e opções variadas de espaços fitness, para esportes e bem-estar, são cada vez mais valorizados e buscados pelo consumidor na escolha de um imóvel
Tendência que aproxima natureza e urbanidade já tem contribuído para valorização de imóveis na capital, gerado ações de gentileza urbana e tem perspectiva de crescimento por meio dos recursos tecnológicos aplicados
Aplicação já está em curso em Goiânia e em algumas unidades no interior de São Paulo