A opção do Banco Central por manter a taxa básica de juros (Selic) em 14,25% elevou as expectativas de inflação para os próximos anos. Economistas avaliam que a repentina mudança de rota da política monetária reduz a previsibilidade do mercado, prejudicando o controle inflacionário. O aumento dos juros é uma das ferramentas para combater a alta de preços. Os índices da “inflação implícita”, calculada com base nas taxas de retorno dos títulos da dívida do governo e que servem como referência da inflação projetada pelo mercado, subiram. Títulos com vencimento em um ano indicavam inflação de 9,68% ontem, contra 9,41% há quatro dias, antes do anúncio do BC. Para janeiro de 2018, a projeção saltou de 9,94% para 10,66%. Economista da consultoria Tendências considera que a atual taxa de juros pode acelerar a alta de preços devido aos efeitos no câmbio. O dólar foi a R$ 4,166. Gustavo Loyola, ex-presidente do BC, disse existirem “muitas evidências” de que o órgão foi influenciado politicamente para manter a Selic inalterada, o que, segundo ele, prejudica a sua credibilidade. Menos mal que o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, passe a expectativa do governo de inflação de 6,5% ou até “abaixo disso” em 2016. Ele também manifestou a crença de que o nível de atividade econômica se estabilizará no terceiro trimestre e retomará a trajetória do crescimento no quarto. (Fontes: Folha de S. Paulo e Valor Econômico)
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