A caderneta de poupança completou o nono mês seguido com retirada líquida de recursos. Em setembro, segundo dados divulgados ontem (06/10) à tarde pelo Banco Central, os saques superaram os depósitos em R$ 5,293 bilhões. No acumulado do ano, de janeiro a setembro, o saldo é negativo em R$ 53,791 bilhões. Entre os fatores que explicam os saques líquidos de poupança estão a inflação elevada, o aumento do desemprego, o menor crescimento da renda do trabalhador, a alta da taxa Selic, que está em 14,25% ao ano, que deixa a caderneta menos atrativa em relação a outras modalidades de investimento, mesmo considerando a isenção do Imposto de Renda. Como a maior parte dos recursos é dirigida para habitação, os saques reduzem a disponibilidade de recursos para o setor. Para canalizar recursos aos financiamentos imobiliários, no fim de maio o BC alterou regras de compulsórios sobre a poupança, liberando estimados R$ 25 bilhões. Como o saque foi superior aos rendimentos pagos aos depositantes do mês, de R$ 4,225 bilhões, o patrimônio total da poupança caiu de R$ 645,117 bilhões em agosto para R$ 644,048 bilhões em setembro. Os bancos que aplicam recursos da caderneta em crédito imobiliário registraram resgate líquido de R$ 5,377 bilhões no mês passado (SBPE). As instituições que destinam os recursos para o crédito rural registraram captação líquida de R$ 83 milhões (SBPR). (Fonte: Valor Econômico)
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