As 20 cidades da Região Metropolitana de Goiânia possuem 2,384 milhões de pessoas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2014, o que correspondem a 35% da população do Estado, um terço de seus eleitores, cerca de 80% de seus estudantes universitários e aproximadamente 36,5% de seu Produto Interno Bruto (PIB). Entretanto, a conurbação de municípios ao redor da capital não tem diretrizes que definam questões como o transporte público, o trânsito, entre outros problemas que afetam a qualidade de vida no conglomerado. A instituição do plano diretor metropolitano foi um dos compromissos de campanha do governador Marconi Perillo (PSDB) firmado em amplo encontro, no ano passado, no Sinduscon-GO. O presidente da Ademi, Renato Correia, afirma que é preciso pensar em Aparecida, em Senador Canedo, em Trindade, em Bela Vista e nas demais cidades do complexo metropolitano, pois as medidas adotadas num dos municípios refletem nos demais. Ele lembra que na década de 1980 Goiânia parou de aprovar novos loteamentos, o que fez com que as empresas que atuavam no ramo migrassem para Aparecida de Goiânia, o que gerou problemas, como grandes espaços vazios e a especulação imobiliária. “Uma decisão do município impacta noutro”, reforça. Já as discussões sobre a capital envolveram “a Goiânia que queremos para seu centenário”, segundo Renato. O presidente da Ademi diz que é hora de discutir profundamente os temas relacionados ao plano diretor. “Esse foi o primeiro passo, para não fazemos um plano diretor de afogadilho em 2017, quando as diretrizes serão rediscutidas”, sublinha.
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