A regulamentação do distrato pode ter um desfecho nos próximos dias, encerrando negociações que arrastam-se há mais de um ano. O sinal foi transmitido pelo ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Dyogo Oliveira, e endossado pelo ministro da Fazenda, Henrique Meireles; durante o Fórum LIG - O novo funding do mercado imobiliário, evento promovido pela Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) em São Paulo, para discutir novas alternativas para o financiamento do mercado imobiliário nacional. "O mercado imobiliário é movido a segurança jurídica e em breve teremos uma finalização para o distrato", afirmou o titular do Planejamento. "É preciso garantir segurança jurídica para o setor e proteger o consumidor, mas é preciso preocupar-se também com o consumidor que não distrata", disse Oliveira, avisando que "em poucos dias teremos uma conclusão".
"Existe um trabalho intenso nessa questão", afirmou o ministro da Fazenda. "A solução desse tema é prioridade. Queremos uma solução técnica, justa e inquestionável", frisou Henrique Meireles. Para uma platéia de 500 pessoas, entre dirigentes, empresários e profissionais do mercado imobiliário, da construção civil, agentes financeiros e especialistas; na última sexta-feira (04/08) os integrantes do governo federal mantiveram discurso tranquilizador e otimista, reiterando que os sinais de reação positiva da economia brasileira são robustos e perenes, abrindo espaço para a recuperação do mercado imobiliário.
"Estamos às vésperas de um grande ciclo de retomada do crescimento e o cenário real da economia aponta que a hora de acelerar chegou", afirmou o titular do Planejamento. "A LIG é a nossa grande aposta e entra no momento exato em que precisamos de funding", comentou. Segundo ele, o país terá um longo período de taxas de juros baixas, o que induzirá o crescimento do mercado imobiliário. Dyogo Oliveira disse, ainda, que o Brasil terá condições de alcançar 20% do PIB em crédito para o setor, percentual estimado pelos incorporadores para garantir plena atividade e expansão. "O Brasil deve entrar 2018 com crescimento superior a 2%", reafirmou Henrique Meireles.
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