JANEIRO REGISTRA QUEDA NAS VENDAS DE IMÓVEIS RESIDENCIAIS NOVOS EM SÃO PAULO

Dados da Pesquisa do Mercado Imobiliário do Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo (Secovi-SP) revelam que as vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo em janeiro de 2017 caíram 34,5% em relação ao mesmo mês do ano passado. A retração é ainda maior na comparação a dezembro: 70,7%. Ao todo, foram 622 unidades comercializadas. De acordo com a pesquisa, entre fevereiro de 2016 e janeiro deste ano, 15.842 imóveis foram vendidos Capital paulista, número 22,2% menor que o mesmo período de 2016 (20.361 unidades). Considerando imóveis na planta, em construção e prontos (estoque) lançados nos últimos 36 meses, estavam em oferta 23.414 unidades no primeiro mês de 2017. Esse indicador mostra uma diminuição de 3% em relação às 24.130 unidades de dezembro e de 13,3% se comparado às 27.014 unidades de janeiro do ano passado. O Valor Global de Vendas (VGV) registrado em janeiro foi de R$ 329 milhões, 69,6% inferior ao mês de dezembro (R$ 1,081 milhão) e 20,4% abaixo de dezembro de 2016 (R$ 413,4 milhões). O indicador de Vendas Sobre Oferta (VSO), por sua vez, mostrou que a porcentagem de vendas no mês de janeiro atingiu 2,6% no total de unidades ofertadas, com queda de 67,9% em relação ao VSO de 8,1% de dezembro e 23,5% inferior ao de janeiro de 2016, registrado em 3,4%. Já em relação aos lançamentos imobiliários, segundo dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), a cidade de São Paulo registrou no mês de janeiro de 2017 o total histórico de apenas 52 unidades residenciais colocadas no mercado, volume 97,4% inferior ao registrado em dezembro de 2016 (2.017 unidades) e 94,6% menor do que janeiro de 2016 (956 unidades). Apesar dos resultados ruins de vendas e lançamentos, o presidente do Secovi-SP, Flavio Amary, continua otimista. "De qualquer forma, os sinais positivos da economia, ancorados sobretudo pelo conjunto de medidas que vêm sendo adotadas pelo governo federal, reforçam nossa expectativa de que os números do mercado vão começar a melhorar nos próximos meses", destaca. (Fonte: Secovi/SP)

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