INFLAÇÃO EM GOIÂNIA SEGUE EM POSIÇÃO DE RECUO

Pelo segundo mês consecutivo, a inflação de Goiânia apresentou recuo em setembro, na comparação com agosto, ficando em 0,11%, a menor taxa do ano e também nos últimos 12 meses. A desaceleração do índice foi graças, principalmente, à descompressão dos preços de vários produtos alimentícios como o leite longa vida (-13,06%), o feijão carioca (-7,32%), a batata inglesa (-28,26%), o repolho (-17,38%), a cebola (-6,30%), o tomate (-6,11%), os ovos (-10%), o açúcar (-1,20%) e frutas como a banana prata (-19,84%) e a melancia (-4,84%), além de outros. No ano, a inflação acumulada é de 7,52% e nos últimos 12 meses de 11,94%. Segundo o gerente de Pesquisas Sistemáticas e Especiais do Instituto Mauro Borges (IMB), da Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan), economista Marcelo Eurico de Sousa, a desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em Goiânia foi devido ao crescimento da oferta de produtos alimentícios básicos e também à menor demanda por parte dos consumidores, que continuam sentindo no bolso os efeitos da crise econômica brasileira, aliada ao desemprego. Além da queda dos preços de alguns itens do grupo alimentação (-1,28%), também tiveram recuo os grupos de despesas pessoais (-0,38%) e da educação (-0,25%). Os grupos de habitação (1,73%), de saúde e cuidados pessoais (1,52%), de artigos residenciais (1,64%), transportes (0,29%), vestuário (0,29%) e de comunicação (0,06%), apresentarem resultados que mantiveram o índice geral positivo em 0,11%, que é o menor para o mês de setembro desde 2009. País A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou para 0,08% em setembro, após se situar em 0,44% um mês antes, informa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se da menor variação para o mês desde 1998, quando o IPCA caiu 0,22%. É também a menor taxa desde julho de 2014, quando subiu 0,01%. Em setembro de 2015, o IPCA avançou 0,54%. No ano, o IPCA acumula alta de 5,51%; em 12 meses, houve avanço de 8,48%, taxa inferior àquela marcada nos 12 meses imediatamente anteriores (8,97%).( Fonte: Valor Econômico

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