A Caixa Econômica Federal está colhendo hoje os frutos dos ajustes feitos nos últimos dois anos para fortalecer o banco e contribuir com a retomada econômica. Na segunda-feira (19), a instituição divulgou um lucro líquido de R$ 4,8 bilhões no terceiro trimestre de 2018 – um crescimento de 122% em relação ao mesmo período do ano passado.
No acumulado do ano, o resultado alcançou R$ 11,5 bilhões, que é o melhor desempenho histórico para o período de janeiro a setembro. Segundo o presidente da CAIXA, Nelson de Souza, os números mostram um banco cada vez mais sólido e que não depende de recursos do Tesouro Nacional para crescer no mercado financeiro e atender a demanda de crédito e serviços.
“A CAIXA está pronta para o novo ciclo de crescimento econômico do Brasil”, disse Souza, ao apresentar o balanço contábil do terceiro trimestre de 2018 na última quarta-feira (14) em São Paulo. “É fundamental comunicar que, para crescer, não precisamos de aporte do Tesouro, devolução de dividendos ou operações subordinadas.”
Souza informou que uma das prioridades de 2019 será o aumento de empréstimos para micro e pequenas empresas, habitação e pessoas físicas (sobretudo crédito consignado). Segundo ele, a instituição reduziu operações para grandes empresas. A intenção é ter menor risco de inadimplência. “Hoje 90,5% da carteira de crédito estão nos melhores níveis definidos pelo Banco Central para avaliar qualidade do crédito.”
Maior eficiência
O resultado operacional da CAIXA também foi o maior já alcançado. A estratégia da instituição levou ao crescimento de 111,7%, alcançando R$ 15,8 bilhões ao longo de 2018. Os dados foram impactados pelo aumento de 8,7% das receitas com prestação de serviços, melhor gestão das despesas administrativas, que reduziram 0,4 % em 12 meses e aumento de 17,5% no resultado bruto da intermediação financeira.
“Os resultados demonstram a solidez e a eficiência do banco e estão sendo realizados totalmente de maneira orgânica. Visitamos todo o planejamento estratégico da CAIXA, traçamos diretrizes e todos os empregados têm a sua meta com as estratégias de realização dessas metas”, afirmou o presidente. Segundo ele, a instituição está investindo na capacitação de seus empregados e consolidando uma cultura organizacional.
Na busca de eficiência, algumas ações dentro do banco foram importantes para o crescimento da CAIXA. “Aprimoramos muito a governança corporativa e a gestão de risco. Estamos em execução de 52 ações de governança corporativa no que tem de melhor no mundo. Fizemos a seleção de quatro vice-presidentes que assumiram ontem e o processo aberto para mais quatro. Estamos em sintonia perfeita trabalhando com os diversos conselhos que compõem a CAIXA”, explicou Nelson de Souza.
O vice-presidente de Finanças e Controladoria, Arno Meyer, lembrou que o lucro líquido em dois anos aumentou mais de 200%. “A intermediação financeira e a eficiência foram os principais causadores do brilhante resultado da CAIXA”, conclui.
Fonte: Portal VGV
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