GOVERNO NÃO SEGURA UM DOS PRINCIPAIS ITENS DO AJUSTE

No primeiro teste no Congresso de medidas de contenção dos gastos propostas pelo governo de Michel Temer, foram retirados do projeto de lei que autoriza a renegociação das dívidas estaduais dispositivos que impunham maior disciplina nos gastos, sobretudo com pessoal, como contrapartida ao socorro financeiro. Na versão do projeto que circulava ontem, havia sido suprimida a proibição aos Estados de dar reajustes ou contratar funcionários. Também caiu a obrigatoriedade de inclusão na folha salarial dos gastos com terceirizados. O governo fez ainda outra concessão: elevou para R$ 500 milhões a parcela máxima do desconto a ser dado na mensalidade da dívida estadual. O limite era de R$ 300 milhões. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que “as mudanças, se houver, serão para melhor, para o projeto ficar mais consistente”. Economistas avaliam que as alterações são demonstração de fraqueza política do governo. A votação deve ocorrer na próxima semana. (Fonte: O Globo)

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