O presidente Michel Temer anunciou ontem a ampliação — de R$ 6,5 mil para R$ 9 mil — do limite de renda das famílias que podem ser beneficiadas pelo programa Minha Casa Minha Vida (MCMV). O governo também aumentou em R$ 8,5 bilhões os recursos destinados a investimento no programa, que passaram de R$ 64,4 bilhões para R$ 72,9 bilhões. Temer frisou que o objetivo das medidas é aumentar o emprego no País e frisou que “2017 chegou com boas notícias e bons prognósticos”. “A crise que passamos está dando lugar a mais otimismo e confiança”, disse. A expectativa das autoridades é a contratação de 610 mil moradias neste ano, sendo 170 mil para a baixa renda, a chamada Faixa 1. Outras 40 mil serão destinadas à Faixa 1,5 (de renda familiar de R$ 2,3 mil até R$ 2,6 mil) e 400 mil às Faixas 2 (de R$ 2,7 mil até R$ 4 mil) e 3 (de R$ 4 mil até R$ 9 mil). De acordo com o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, a União custeará R$ 200 milhões dos subsídios e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), R$ 1,2 bilhão. A taxa de juros dos financiamentos dentro do programa MCMV varia de acordo com a faixa, indo de 5% ao ano até 9,16%. Os valores dos imóveis podem chegar a R$ 300 mil para a Faixa 3 expandida (com renda de R$ 7 mil até R$ 9 mil), de acordo com o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins. “Essas medidas são muito importantes para o setor, que é um intermediário entre o sonho da Maria e o emprego do João”, destacou Martins. Segundo ele, a ampliação do limite dos valores de imóveis para financiamentos dentro do Sistema Nacional de Habitação (SFH) dos atuais R$ 950 mil para até R$ 1,5 milhão já está aprovado pelo governo e a expectativa é que o Conselho Monetário Nacional (CMN) dê o sinal verde na semana que vem ou até o fim deste mês. (Fonte: Correio Braziliense)
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