GOIÁS VIVE A PIOR CRISE DO EMPREGO DA HISTÓRIA

  Os efeitos da retração na economia brasileira afetaram todos os setores de atividade econômica em Goiás no ano passado e o resultado foi um saldo negativo em 24.551 empregos de carteira assinada no ano de 2015, equivalente ao declínio de 1,99% no estoque de trabalhadores em relação a dezembro de 2014. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego,  mostram que os principais impactos foram observados na indústria de transformação, que teve queda de 13.356 postos em todo o ano passado, e a construção civil (-10.880 postos).O resultado negativo anual é o primeiro da história do Estado e fruto de 655.573 admissões e 680.124 desligamentos. Em 2014, o Estado fechou com saldo positivo em 25.333. Já o País fechou 1,5 milhão de postos de trabalho com carteira assinada em 2015. O resultado do Caged é o pior dos últimos 24 anos, segundo o Ministério do Trabalho e Previdência. Analistas de mercado já esperam para este ano um desempenho semelhante ou até pior. A indústria foi responsável pelo maior número de cortes de vagas – 608,9 mil. A construção civil ficou em segundo, com menos 417 mil. O único setor que mais contratou do que demitiu foi a agricultura, com saldo positivo de 9,8 mil. O estoque de empregos no País caiu 3,7%, retrocedendo ao patamar de 2012. Só em dezembro, foram encerradas 596 mil vagas. De acordo com o ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, o resultado de 2015 foi pior que o esperado pelo governo, mas “não foi capaz de destruir as conquistas dos trabalhadores dos últimos anos”. Ele disse esperar reversão da crise e retomada das contratações. O saldo negativo praticamente anulou o saldo positivo das contratações formais dos dois anos anteriores. (Fontes: O Hoje, O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo)

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