GOIÁS É O SEXTO NA GERAÇÃO DE EMPREGOS

Um dia após o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontar crescimento na produção industrial, hoje (16/3) foi a vez do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) constatar sinais de recuperação da economia goiana. Pesquisa divulgada pelo Caged na tarde desta quinta-feira constata a criação de 6.849 vagas de trabalho com carteira assinada no mês de fevereiro em Goiás. No primeiro bimestre, o saldo chega a 12.202 vagas formais de trabalho, o que coloca o Estado no 6º lugar no ranking nacional de geração de emprego. O destaque em fevereiro ficou com o setor de serviços, com 3.118 vagas criadas. Em segundo lugar ficou a agropecuária, com 2.763 vagas, seguido da indústria de transformação (1.057). O setor de extração mineral e a administração pública ficaram estáveis, enquanto a construção civil teve saldo negativo de 336 postos de trabalho. O setor de serviços chegou a 5.916 empregos de saldo no bimestre. A agropecuária teve 4.282 vagas de saldo e a indústria de transformação, 2.612. O único setor que teve saldo negativo no período foi a construção civil, que apesar de ter 7.458 admissões em janeiro e fevereiro, fechou o bimestre com – 150 empregados formais. Já os setores extrativos minerais e a administração pública permaneceram praticamente estáveis. Os números são particularmente significativos quando comparados aos primeiros meses do ano passado. No primeiro semestre de 2016, quando Goiás foi o Estado que mais gerou empregos no Brasil, o saldo positivo foi de 16.614 postos de trabalho formais. Portanto, em apenas dois meses de 2017, o saldo de vagas já corresponde a 73%. O País voltou a gerar empregos, depois de 22 meses de fechamento de postos de trabalho. Em fevereiro, o saldo líquido foi de 35.612 vagas. Pela primeira vez na história, o anúncio do resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (Caged) foi feito pelo presidente da República. Michel Temer divulgou o resultado em cerimônia no Palácio do Planalto, em meio à expectativa de abertura de investigações sobre políticos citados na Lava Jato, entre eles seis ministros. “Venho dar aqui, penso eu, boas-novas. Vocês sabem que a economia brasileira volta a crescer, e os sinais desse fato são cada dia mais claros”, afirmou. A última vez em que houve saldo líquido de geração de empregos foi em março de 2015, quando 9.179 vagas foram abertas. Para meses de fevereiro, esse é o primeiro resultado positivo desde 2014. Para analistas, no entanto, o resultado de fevereiro ainda não representa a retomada do mercado de trabalho. Em fevereiro, foram 35 mil postos formais. Recuperação foi puxada pelo setor de serviços, mas indústria também teve melhora, pelo segundo mês seguido. Para analistas, mercado de trabalho começa a reagir (Fontes: Segplan-Go, O Estado de S. Paulo e O Globo)

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