GOIÂNIA ENTRE AS MAIORES NA VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA

A Capital de Goiás figura entre as seis cidades que apresentaram valorização real para venda de imóveis nos primeiros seis meses deste ano. Na comparação entre o primeiro e o segundo trimestres, o preço médio em Goiânia passou de R$ 3.759 para R$ 3.839, um aumento de 2,12%, acima do IPCA acumulado para o segundo trimestre de 2015, que é de 2,01%. Outras cinco cidades tiveram crescimento: Natal (+4,59%), Fortaleza (+3,24%), Joinville (+2,17%), Niterói (+2,08%) e Sorocaba (+2,04%). Os dados são do Portal VivaReal, que considerou 30 cidades em diferentes regiões do País e mais de 3 milhões de imóveis usados disponíveis para compra ou aluguel. No mesmo período, Goiânia também ficou entre as cinco cidades que apresentaram valorização real no preço por m² para aluguel. Em primeiro lugar ficou Fortaleza, com 3,70% de valorização, seguida por Brasília (+3,66%), Natal (+2,56%), Curitiba (+2,14%) e Goiânia (+2,03%), porcentual acima do IGP-M acumulado, de 1,88%. Se comparado o preço médio do m² deste segundo trimestre de 2015 com o mesmo período de 2014, também houve valorização, pois o preço subiu de R$ 3.421 o m² para R$ 3.839 o m², uma alta de 12,21%, bem acima dos índices inflacionários. O desempenho também está acima da média nacional, de 4,48%, com elevação do preço médio de R$ 4.545 o m² para R$ 4.749 o m². O diretor de Pesquisas da Ademi-GO e diretor de Incorporação da EBM Desenvolvimento Imobiliário, Fernando Razuk, afirma que os preços em Goiânia estão sempre em crescimento e que o mercado local pratica um dos preços médios por m² mais baixos do País, o que confirma sua perspectiva de continuar em ascensão. “Apesar da crise, o investimento imobiliário continua sendo um bom negócio. Quem comprou imóvel e alugou no ano passado está fazendo as contas dos lucros. Somando-se o valor dos aluguéis à valorização acumulada no ano, o resultado é um investimento com rentabilidade muito acima dos fundos DI, que têm sua rentabilidade vinculada à taxa Selic", comenta. Conforme o previsto por Razuk, os aumentos nas taxas de juros de financiamentos imobiliários anunciados pela Caixa, que variam de 0,5 a 1% ao ano, foram pouco expressivos e não inibiram quem realmente tem necessidade de adquirir um imóvel. “Afinal, os juros de financiamentos imobiliários continuam um dos mais baixos do País e são muito atraentes, principalmente quando comparados aos juros de cartão de crédito, que bateram 220% ao ano no último mês de abril, o maior valor nos últimos 20 anos.”

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