Trinta e cinco formandos de Engenharia Civil da Faculdades Objetivo tiveram na sexta-feira (20) uma última atividade enquanto estudantes. Eles foram recebidos na obra do Lozandes Corporate, mixed use da Queiroz Silveira Incorporadora na região Sul de Goiânia, que congrega shopping, torres comerciais e residencial. No total, são quase 90 mil metros quadrados de área construída. O convite partiu de um dos sócios da empresa, Rogério Queiroz Silveira, que será o patrono da turma e quis contribuir com os profissionais que estão chegando ao mercado. A ideia foi mostrar o cotidiano de uma obra de grande dimensão, que exige maior organização dos processos, e também compartilhar noções de empreendedorismo, gestão e marketing com os formandos. Para isso, Rogério contou a história de sua empresa, que começou pequena e hoje é considerada uma das mais inovadoras do mercado goiano. “Eu e meu irmão fundamos a empresa aos 22 anos, quando nos formamos. Não contávamos com investimentos, tínhamos apenas muita vontade. Passamos por obstáculos que incluíram a falta de credibilidade por nossa pouca idade. Colocamos literalmente a mão na massa quando foi preciso. E tivemos persistência”, resume. Para Rogério Queiroz, apesar de o mercado não viver presentemente aquela agitação provocada pelo boom imobiliário (ocorrido entre 2010 e 2012), o setor continua forte. ”A expectativa é de um bom crescimento da empresa, o que vai gerar diversas oportunidades de emprego. No entanto, os novatos devem se preparar para encarar um mercado cada vez mais exigente e competitivo”, ponderou. De acordo com levantamento do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), só aqui no Estado de Goiás são formados 1000 novos engenheiros por ano, dos quais 800 são de Goiânia. Este número deve crescer ainda mais nos próximos anos, ainda segundo o Crea. Estes novos profissionais são de apenas 10 instituições, mas em Goiás existem 27 faculdades de Engenharia Civil autorizadas pelo Ministério da Educação, o que sugere que as demais 17 instituições ainda vão formar a primeira turma. Para Rogério Queiroz Silveira, os números demonstram o quanto o setor continuará aquecido nos próximos anos. “Goiânia é a 101ª cidade do mundo com maior velocidade de crescimento populacional, segundo pesquisa City Mayors, e deve se tornar uma supercidade até 2020”, observa. Por outro lado, com o crescente número de pessoas se inserindo no mercado anualmente, a competitividade é um desafio a ser enfrentado por quem busca uma vaga na construção civil. “Habilidades como iniciativa para resolver problemas, vontade de aprender e capacidade de procurar novos desafios estão cada vez mais requisitadas e os candidatos devem se adequar a essas exigências, uma vez que a faculdade dá apenas uma base ao estudante, que tem que continuar indo atrás de seu desenvolvimento”, conclui Rogério.
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