A Fundação Getulio Vargas (FGV) projeta em 9,049 milhões de moradias a necessidade de novos domicílios até 2027, conforme o estudo "Análise das Necessidades Habitacionais e suas Tendências para os Próximos Dez anos", realizado pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) e FGV com o apoio do SindusCon-SP.
Se forem incluídas as moradias necessárias para a redução do déficit, o número estimado até 2027 chega a 11,982 milhões. A diminuição da defasagem projetada considera eliminar os domicílios precários e o adensamento excessivo e reduzir a coabitação total pela metade.
Com isso, será possível eliminar integralmente os domicílios precários (rústicos e improvisados), extinguir o adensamento excessivo (que inclui habitação em cômodos) e reduzir em 50% a coabitação total (o excedente do número de famílias em relação ao de domicílios), segundo o levantamento.
Para financiar os 11,982 milhões de moradias em um cenário pessimista, em que serão construídas menos casas, serão necessários em média R$ 154,2 bilhões por ano; no otimista, R$ 318,8 bilhões.Com uma projeção de 9 milhões de novos domicílios nos próximos dez anos, podem faltar R$ 38 bilhões por ano, em média, para o financiamento da casa própria, aponta o estudo.
A maior parte do déficit, de R$ 22 bilhões, viria dos recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), considerando que o plano plurianual atual do fundo prevê um orçamento de R$ 50 bilhões em média por ano, aponta Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da construção da FGV/IBRE (Instituto Brasileiro de Economia).
Para suprir a nova demanda habitacional na próxima década, seria necessária uma média anual de recursos para financiamento de R$ 240,7 bilhões, sendo R$ 72 bilhões do FGTS, de acordo com a FGV.
Com informações do Valor Econômico e Folha de S. Paulo
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