Poupança do trabalhador brasileiro passa a ser vista como a única fonte de recursos para resolver a falta de dinheiro na economia. A poupança forçada do trabalhador é agora cobiçada em Brasília como a solução capaz de resolver o problema da falta de recursos para destravar o crédito subsidiado à casa própria e às empresas. Criado em 1966 como alternativa à regra que tornava o trabalhador estável após dez anos de empresa, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço passa a ser fonte única para resolver a secura de recursos em meio ao ajuste fiscal e ao desempenho pífio da economia. “Parece que o Fundo se torna a última garrafa de água no deserto”, brinca um membro da equipe econômica do governo quando questiona se o FGTS tem caixa para socorrer o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o crédito imobiliário. Só de patrimônio líquido, o FGTS tem R$ 75 bilhões, cifra superior à economia prometida pelo governo para o pagamento dos juros da dívida, o superávit, de todo o ano, de R$ 66,3 bilhões. Os ativos estratosféricos do FGTS foram alimentados ao longo de décadas por mecanismos de poupança forçada dos trabalhadores, a fim de suprir a falta de recursos privados para investimentos de longo prazo. São destinados, por lei, ao financiamento de habitação popular, saneamento e infraestrutura. No entanto, há interesse por esses recursos em toda parte. Na Câmara dos Deputados, há 104 projetos de lei envolvendo o FGTS, além de uma emenda à Constituição. No Senado, são outras 37 propostas. (Fonte: O Estado de S. Paulo)
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