FATURAMENTO DE FEVEREIRO AGRADA 48% DOS GRANDES FABRICANTES

Pesquisa feita pela Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) entre suas 40 associadas de grande porte mostrou que 48% consideraram bom ou muito bom o resultado das vendas de fevereiro.

O faturamento médio desse setor havia registrado quedas de 1% em fevereiro de 2019, em relação a janeiro, e de 2,5%, na comparação com fevereiro de 2018. Mesmo com as duas quedas sucessivas, o índice ainda apresentava desempenho positivo no acumulado de 12 meses.

Com relação à expectativa de um faturamento bom ou muito bom para março, este percentual cai para 24%. Mas volta a se elevar, para 45%, com relação a abril – mês de realização da Feicon Batimat.

Em março também caiu para 72% o nível de utilização da capacidade instalada das empresas da associação, contra os 76% registrados em fevereiro, maior nível de utilização dos últimos doze meses.

Segundo a pesquisa, com relação às expectativas sobre as ações governamentais, 55% das empresas disseram-se indiferentes, e 45%, otimistas. O dado mostra um declínio do percentual das otimistas, que eram 56% em janeiro e 52% em fevereiro.  No mesmo período, o percentual de indiferentes foi crescendo: 44% em janeiro e 48% em fevereiro.

Desde novembro, quando o país já conhecia o resultado das eleições gerais do mês anterior, nenhuma empresa da associação se diz pessimista sobre as ações governamentais.

Isto demonstra que a indústria de materiais de construção acredita na boa vontade do governo, na avaliação do presidente da Abramat, Rodrigo Navarro. “No entanto, é inegável que o não andamento de algumas reformas e medidas econômicas, previamente anunciadas, prejudicaram o setor. Dessa forma o faturamento da nossa indústria foi abaixo do esperado, como tem demonstrado nossas pesquisas”, comenta.

“Vemos no governo bastante atenção e determinação para conduzir pautas de relevância econômica, mas agora cresce a expectativa pela confirmação de medidas concretas que estimulem a retomada do crescimento do país”, afirma o presidente da entidade.

Fonte: Sinduscon-SP

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