O presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) Gilberto Abreu projeta uma queda de até um terço no estoque de letras de crédito imobiliário (LCI) em 2019, fator que pode influenciar o financiamento do setor.
A queda, de acordo com a associação, estaria vinculada à recente resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN), que restringe a relação de operações que podem ser usadas para atender as exigências de aplicação em financiamentos imobiliários. “Apesar das boas expectativas para o CRI [Certificado de Recebíveis Imobiliários] e da LIG [Letra Imobiliária Garantida], o funding de LCIs deve cair com essa nova regra. Pelo menos um terço do que vimos no estoque do ativo em 2018 deve ser reduzido neste ano”, afirmou o presidente da Abecip, Gilberto de Abreu.
O estoque total registrado pelo mercado no ano passado, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), foi de R$ 156,56 bilhões, enquanto os CRIs registraram R$ 78,5 bilhões e as LIGs – cuja emissão só foi validada em novembro último – somaram um montante de R$ 2 bilhões.
Ainda segundo a Abecip, a expectativa é de que o estoque das LIGs em 2019 seja de até R$ 30 bilhões. “O mercado aposta na letra como uma fonte adicional de recursos. A demanda do setor deve crescer e a LIG ajudará muito nesse gargalo de funding que o mercado tem”, diz o gerente de projetos da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Renato Lomonaco.
Já para o gestor da Ativa Investimentos Luis Barone, com os focos de preocupação no exterior reduzidos e a consequente perspectiva de baixa taxa básica de juros (Selic) por mais tempo, o mercado de imóveis será estimulado e refletir bons resultados até mesmo em fundos imobiliários.
“Essas carteiras passam a ter grande atratividade com esse cenário e é um instrumento que é cada vez mais utilizado. Esses primeiros 45 dias de 2019 já foram bem maiores do que os últimos dias de 2018, por exemplo”, comentou.
Fonte: DCI
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