As entidades que integram o Fórum da Engenharia Goiana e o Fórum Goiano da Habitação – Sinduscon-GO,
Ademi-GO, AGE, Clube de Engenharia e o Secovi-GO – reuniram seus Diretores e Associados para encontro com a finalidade de manifestar publicamente a posição da indústria da construção goiana a favor do processo de impeachment da Presidente da República. O ato foi realizado nesta terça-feira, 12/04, às 8h30, na sede do Sinduscon-GO.
Pronunciamentos:
Presidente do Sinduscon-GO, Carlos Alberto Moura: “Os exercícios de 2015 e 2016 foram permeados de acontecimentos que abalaram o País, por denotarem um grande descaso com a ética e a ausência de responsabilidade com a coisa pública por parte de vários de nossos representantes políticos. Na iniciativa privada, a falta de compromisso com os valores éticos também se revelou no curso da Operação Lava Jato. Surpreendida com a sucessão de escândalos investigados, a sociedade brasileira vem reagindo, vindo à tona um sentimento de indignação. Juntamente com atos de repúdio à corrupção, ao longo dos últimos dois anos surgiram iniciativas que somam para pavimentar um caminho diferente a ser trilhado rumo à prática da ética em todos os segmentos e nas relações dos entes público e privado, a fim de que resgatemos nossa crença em valores que realmente contam para alicerçar o desenvolvimento de negócios sustentados. Somos favoráveis ao impeachment”.
Presidente da Fecomércio, José Evaristo dos Santos: “Apoiamos as iniciativas das entidades da indústria da construção. Estamos juntos e é preciso se posicionar. Todos os setores passam por dificuldades, com exceção da agricultura. Só o comércio. fechou no último ano, 106 mil empresas. Os juros altos estão impossibilitando o nosso crescimento. É preciso reagir e esperamos que o impeachment aconteça”.
Presidente da Acieg, Euclides Barbo Siqueira: “Agradecemos ao convite. Isso demonstra que o setor produtivo goiano está unido. Domingo vamos estar presentes em Brasília, manifestando o nosso apoio ao processo de impeachment. Conclamamos toda a classe empresarial para comparecer e mostrar a nossa posição”.
Vice-presidente da
Ademi-GO, Ricardo Silva Reis: “Não temos somente que trocar a presidente, é preciso que apoiemos as reformas política, tributária e previdenciária. O nosso trabalho é pesado. Em Goiás, o nosso papel está sendo cumprido – temos o apoio ao voto pelo impeachment de nossos três senadores e dos 17 deputados federais; temos apenas um voto contra e uma indecisão. Temos que manifestar a nossa posição, pois é uma questão de sobrevivência”.
Vice-presidente do Clube de Engenharia, Dolzonan da Cunha Mattos: “Atuo no setor da construção desde 1972. Já passamos por várias dificuldades, com vários planos desastrosos. Agora, é o momento da virada, pois estamos sem rumo. É preciso estar unidos e apoiar esta mudança”.
Diretor do Secovi-GO e Vice-Presidente de Desenvolvimento de Parcerias da
Ademi-GO, Leandro Daher:“Propomos à sociedade uma reflexão baseada na seguinte questão: porque sim ao impeachment? A população precisa pensar seriamente a esse respeito e entender a necessidade de uma mudança sociocultural no Brasil. Precisamos colocar em prática nossas opiniões”.
Diretor de Obras Civis da AGE, Humberto Vasconcellos França: “Precisarmos ter uma mudança na gestão do poder público”.
Presidente da Fieg, Pedro Alves de Oliveira: “Quem está no governo deu condição para chegarmos a essa situação. Temos que mudar. O caminho mais curto para sair dessa crise é o impedimento da presidente. Mas, não esperemos que com isso tenhamos um processo breve de retomada do crescimento. O setor produtivo, que no meu entendimento são os trabalhadores e os empregadores, precisa estar unido”.