Conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pela Secretaria de Trabalho da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, a indústria da construção chegou a seu quinto mês consecutivo com saldo positivo em seu mercado de trabalho, registrando 17.306 postos de trabalho, alta de 0,85% face a julho. Foram 131.726 admissões e 113.005 desligamentos no setor. O resultado é o melhor para um mês de agosto desde 2011 (31.613 novas vagas geradas).
As classes de atividade que se destacaram no mês foram: construção de edifícios (+3.767 postos), especialmente em São Paulo (+996); serviços especializados para construção não especificados anteriormente (+2.847 postos), principalmente em São Paulo (+1.477) e Rio de Janeiro (+689); e obras para geração e distribuição de energia elétrica e para telecomunicações (+2.630 postos), com destaque para Bahia (+789) e Minas Gerais (+468).
“Foi só o mercado imobiliário andar que os empregos começaram a crescer”, afirma o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins.
No acumulado dos primeiros oito meses do ano, o setor registrou 96.575 novas vagas, o que representa um crescimento de 4,89% no total de trabalhadores com carteira assinada. Em agosto, o número de trabalhadores formais na construção foi de 2,072 milhões. No mês, apenas os estados da Paraíba (-210), Alagoas (-7), Sergipe (-33) e Rio Grande do Sul (-322) tiveram resultados negativos no mercado de trabalho do setor da construção.
De acordo com Ieda Vasconcelos, economista do Banco de Dados da CBIC, embora os resultados do emprego formal para a construção civil mostrem uma retomada do setor, os números ainda estão distantes de recuperar as vagas perdidas nos últimos anos.
Fonte: AECWeb
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