A construção civil brasileira perdeu 508,2 mil postos de trabalho nos últimos 12 meses, após o fechamento de 55,9 mil vagas em outubro, de acordo com dados divulgados na última sexta-feira pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), com base em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE). O nível de emprego no setor caiu 1,82% no décimo mês do ano na comparação com o mês anterior, representando a 20ª queda consecutiva do indicador. Com os resultados, o estoque atual de trabalhadores diminuiu para 3,014 milhões. Desconsiderando efeitos sazonais, o número de vagas fechadas no período é de 46,7 mil. O segmento de infraestrutura apresentou a maior retração em outubro, de 3,18%, em relação a setembro, seguido pelo segmento de imobiliário (2,02%). No acumulado do ano, o segmento de infraestrutura também apresenta a maior queda, de 14,23%, seguido pelo segmento imobiliário, que caiu 12,50%.Os piores resultados foram observados na região Norte, que perdeu 9.088 vagas (queda de 4,82%), e no Centro-Oeste, que fechou 5.608 postos (-2,39%). O Nordeste perdeu 11.292 vagas (-1,76%), o Sudeste 24.357 vagas (-1,58%) e o Sul 5.650 vagas (-1,21%). Diante dos resultados, o SindusCon-SP estima que até o final de 2015 sejam cortados 556 mil postos de trabalho no setor. A projeção representa uma queda de 16,8% em relação ao mesmo período de 2014. Para o presidente do sindicato, José Romeu Ferraz Neto, a queda cada vez mais acentuada do nível de emprego na construção é resultado direto da crise política, que abalou a confiança dos investidores e das famílias e fez a recessão atingir em cheio o setor. "O maior prejudicado pelo fechamento de mais de meio milhão de empregos formais na construção nos últimos 12 meses é o País. Não podemos permitir que esta situação continue indefinidamente", afirmou. (Fonte: Pini Web)
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