DF: PREÇO DE IMÓVEIS CAI 1,1% E ANIMA O MERCADO

O mercado imobiliário passa por um momento favorável para quem pretende adquirir um bem. Segundo a pesquisa Fipezap, que analisa a cotação do metro quadrado em 20 cidades brasileiras, houve desaceleração no aumento de preços pelo nono mês consecutivo. Em agosto, o índice Fipezap ficou em 0,68%. Em 12 meses, a variação fechou em 9,9%, pela primeira vez abaixo dos 10% desde a criação do indicador, em 2012. No Distrito Federal, houve queda de 1,1% nos preços em 12 meses, e a situação anima representantes do setor. O diretor executivo da Apex Engenharia, Eduardo Aroeira, acredita que o reaquecimento do mercado já pode ser percebido: ?Realmente, as vendas já estão melhores que há três meses, e a preferência é por imóveis já prontos para morar?, conta ele.
Mesmo com a queda, o valor do metro quadrado em Brasília é o terceiro mais alto do País, R$ 8.084, atrás apenas do Rio de Janeiro e de São Paulo, R$ 10.749 e R$ 8.243, respectivamente. Mas até setembro de 2012, a situação era outra, Brasília encabeçava a lista. Conforme explica o economista da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), Bruno Oliva, o aumento do número de jovens adultos que formaram família entre 2011 e 2012, o mercado de trabalho aquecido, os juros mais baixos e os prazos mais longos impulsionaram as vendas, e a demanda foi controlada pela alta dos preços. Agora, com a situação não tão favorável, os preços, segundo Oliva, começam a se estabilizar na faixa da inflação. Marco Antonio Dimartini, diretor da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-DF) e da Imobiliária Lopes Royal, está otimista com a queda de preços em Brasília, já que o estoque está alto e a redução facilitará as vendas. ?Entre 2008 e 2011, vimos um período de negócios muito acelerado. Tivemos muitos compradores, gente que adquiria para morar, para investir ou para especular no mercado, esperando ganho alto e rápido na revenda. Mas isso não aconteceu e desestabilizou o cenário.? De acordo com ele, várias unidades foram devolvidas no período, o estoque cresceu muito, e os valores tiveram que cair. (Fonte: Correio Braziliense)

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