DESEMPREGO TORNA MÃO DE OBRA MAIS BARATA PARA QUEM CONSTRÓI OU REFORMA, AFIRMA ESPECIALISTA

Crise na construção civil fez mais de 400 mil desempregados entre junho de 2015 e o mesmo período deste ano. Profissionais ociosos podem significar vantagem de negociação para o consumidor que deseja construir ou reformar Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho, entre junho de 2015 e o mesmo período deste ano, o segmento foi responsável por 401.664 desligamentos em todas as unidades federativas. Apesar disso, a sequência de notícias negativas na construção gera um aspecto positivo para o consumidor que planeja reformar ou construir: mão de obra mais barata. Em Goiás, os números da Construção Civil não estão negativos. O Caged apura que o setor fechou o último junho com saldo positivo de empregos: 650, número baixo se confrontado com o saldo negativo de 7.169 no acumulado dos últimos 12 meses. De acordo com o especialista em materiais de construção e acabamento, Divino Eterno de Morais, o valor gasto com a mão de obra representa 50% do valor gasto com os materiais de construção, e a baixa empregabilidade colabora para que profissionais cobrem menos pelo trabalho. “É a lógica da Lei de Oferta e Demanda, em que ter muitos profissionais disponíveis em um ambiente de pouca procura significa queda nos valores cobrados por esses trabalhadores. Isso aumenta o poder de negociação do consumidor, que pode economizar muito construindo nesse período”. Segundo Divino, para economizar mais o consumidor deve estar atendo a promoções e condições de pagamento facilitadas concedidas na área de materiais de construção. “Esta é a parte mais cara da obra e o cliente que pesquisar vai poder obter até 20% de economia, o que representa mais dinheiro no bolso para negociar com os construtores”. Divino ressalta a importância de o consumidor manter sua vida financeira organizada durante as obras. “Para quem está construindo ou reformando, é melhor reservar o dinheiro para o pagamento da mão de obra, parcelando as compras de materiais de construção. Ter dinheiro não mão é sempre uma vantagem durante a negociação com esses profissionais”.

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