CRESCE NÚMERO DE BRASILEIROS QUE ADEREM AO CONSUMO COMPARTILHADO, REVELA PESQUISA

Usar carros compartilhados para andar pela cidade de São Paulo entrou na rotina da jornalista Ana Freitas. “"Eu uso transporte compartilhado, às vezes. Acho que as pessoas estão se educando para este tipo de produto e já estão entendendo que se vão ter que compartilhar.''

Um levantamento feito pela Confederação Nacional de Diretores Lojistas mostra que 8 em cada 10 brasileiros estão dispostos a adotar alguma forma de consumo compartilhado no seu dia-a-dia.

O número de adeptos à modalidade já é 20% maior que no ano passado.

Entre os que já aderiram, os consumos mais comuns são as caronas para ir ao trabalho, faculdade ou viagens. Mais de 4 a cada 10 pessoas já usaram pelo menos uma vez esse sistema de transporte. Na sequência, cerca de um terço das pessoas já experimentou o aluguel de casas por temporada ou a locação de roupas.

Quase 100% dos entrevistados dizem que a modalidade traz vantagens; entre elas, a economia de dinheiro e a redução do consumo em excesso.

Adepta à modalidade, a diretora de arte Débora Lopes concorda. "Eu acho mais sustentável financeiramente para o seu bolso e para o meio ambiente também. São menos coisas descartadas. Tem um impacto socioambiental bem legal."

As modalidades de consumo colaborativo com maior potencial de crescimento, ou seja, que mais pessoas dizem que podem experimentar no futuro, são: o coworking, escritórios para trabalho compartilhado, seguido do compartilhamento de brinquedos e a hospedagem de animais de estimação.

Em média, 6 em cada 10 pessoas dizem que gostariam de experimentar ao menos um desses serviços.

A empresária brasiliense Cristiane Pereira e o sócio descobriram cedo o novo nicho de mercado e investiram no coworking. "Em 2010, fizemos uma pesquisa e descobrimos que este mercado já existia fora do país."

Nove anos depois, o escritório é o segundo coworking em funcionamento mais antigo do país. E para além de trabalho compartilhado, hoje virou uma incubadora de pequenos projetos.

Fonte: Radioagência Nacional

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