No dia da saudade, a construção civil de Goiânia surge com muitas histórias para contar, isso porque, de acordo com levantamento sobre a mão de obra na construção, realizado pelo Sinduscon/Senai, 36% os trabalhadores vêm do agreste. Só nas obras da Dinâmica Engenharia, após um levantamento sobre o perfil de seus trabalhadores, descobriu-se que 86,27% deles vêm de outras cidades e Estados. A maioria, do norte e nordeste do País. Ao todo, foram entrevistados 102 colaboradores em duas obras de Goiânia e, a cada três migrantes, dois estão na capital há mais de 5 anos e já se tornaram “goianos de coração”. Mesmo com toda essa saudade, muitos não reclamam de estarem longe de casa, muito pelo contrário: agradecem a cidade e o povo goiano a acolhida e as oportunidades que aqui conseguiram. Para ter uma idéia, segundo o estudo do Sinduscon/Senai, na maioria dos casos (61%) essas pessoas vieram para Goiás em busca de colocação no mercado de trabalho. Raimundo Nonato, de 32 anos, servente de obra da Queiroz Silveira Construtora e Incorporadora.veio do Maranhão para Goiânia há dez anos em busca de um grande sonho: ser um artista de sucesso e gravar seu primeiro CD com músicas de forró. O que ele não imaginava é que ficaria tanto tempo sem ver a mãe, e toda a família que deixou para trás. “Tinha uma irmã que já morava aqui, mas que inclusive já voltou para o Maranhão. Em uma visita, ela disse que aqui em Goiânia o espaço para artistas era maior, e talvez eu tivesse uma chance. Não pensei duas vezes e vim”, conta. Infelizmente o senhor Raimundo ainda não conseguiu realizar esse feito, mas diz que mesmo com uma saudade enorme apertando seu peito, a vida melhorou. Hoje ele é apaixonado por sua esposa que é goiana, e tem um emprego menos penoso que na época em que morava no nordeste, que era de lavrador.
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